COMUNICANDO O QUE IMPORTA - Comunicação enquanto habilidade (parte 2). Por Mariah Guedes.

No texto de agosto, tratei um pouco acerca das skills e coloquei a Comunicação Eficaz no topo da lista das principais competências que precisamos desenvolver diariamente – e não apenas em nossa atividade profissional. Tal lugar de destaque para essa habilidade não é por acaso: o ser humano precisa se comunicar e, sobretudo, ser compreendido.

A eficácia da comunicação está relacionada a ela surtir o efeito desejado, tendo como resultado o entendimento de uma mensagem. Para isso, é necessário ter clareza, concisão e todas aquelas características que aprendemos em aulas de Língua Portuguesa (ou de outro idioma). Mas a Comunicação Eficaz não é gramática (ainda que, obviamente, dependa dela). Ela é algo que extrapola a técnica e aprofunda a relação – ela é encantamento: algo que nos convence, nos influencia, nos move.

É por isso que pessoas consideradas boas oradoras são aquelas que dominam os ambientes com a sua fala, independentemente do assunto. São lideranças que possuem carisma, que escutam e que inspiram. Elas sabem despertar outras pessoas e motivá-las para propósitos maiores. E esse é o verdadeiro poder da Comunicação Eficaz: transformar o básico em espetacular.

Recebi alguns comentários em outras redes sociais em resposta às considerações que fiz aqui no mês passado e fiquei bastante feliz com o retorno de vocês. Um ponto (quase) unânime foi o entendimento de que precisamos exercitar a reumanização dos nossos atos comunicativos. Pensando nisso, estou lendo o livro “Comunicação Cinco Estrelas”, de Carmine Gallo, e pretendo trazer algumas dicas para que cada um possa praticar mais dessa human skill. Aguardo vocês em 26/10, na terceira – e última – coluna sobre esse tema. Até lá!

Mariah Guedes é uma publicitária macaense, mestra em Comunicação & Cultura, instrutora de Marketing, especialista em Big Data e estudante eterna. Acompanhe essa trajetória em https://br.linkedin.com/in/mariahguedes.