Acredite no final feliz. Por Neusa Medeiros.

Às vezes, não calculamos bem o risco e escorregamos precipício abaixo. A gente subestima o perigo, segue distraído e sai tropeçando pelo caminho. Mesmo escapando com vida, os arranhões são inevitáveis.

Desmoronar, para que possamos nos encontrar de novo, faz parte do pacote. Não espere acordar forte todos os dias, pois as circunstâncias têm sido adversas e essa luta pode ser inglória. Aceite.

A cura de um machucado, que muitas vezes toca na alma, não significa que a ferida deixou de existir, mas já é um alento perceber que encontramos algumas opções para aquele mal que nos aflige.

Não abandone a sua coragem, o seu querer, pois sabemos que com o andar da carruagem as melancias se ajeitam e a vida vai nos apresentando alternativas. Um dia percebemos que nem tudo acontece no instante planejado e que esperar faz parte deste aprendizado.

Se não houver vento, reme, pois a constância pode alimentar os nossos dias de esperança.

Comece acreditando que é possível. Não pense em como as coisas poderiam ter sido, lá atrás, quando não tínhamos todas as informações necessárias para avaliar os prós e contras. Pense em como poderá vir a ser a partir da situação que está sendo vivida no agora. E nunca, em hipótese alguma, seja o seu carrasco.

Quem tem a alma carregada de fé é invencível, afirmou o escritor Diego Vinícius. Pois, então, fortaleça a sua fé e permita que ela abra algumas portas que até ontem estavam trancadas. Afinal, é preciso coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença.

Como a vida não espera, vamos seguir nos reinventando. Não desperdice uma segunda chance – que poderá colorir a sua vida. Que a felicidade vire rotina e que os dias alegres sejam mais longos. Acredite no final feliz!

Neusa Medeiros é jornalista, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Sócia-diretora da empresa Edição 3 – Comunicação Empresarial, com diversificada atuação na área. Atuou, por vários anos, como assessora de imprensa e professora universitária na Unisinos, e como colunista no Jornal VS, do Grupo Editorial Sinos, onde segue como colaboradora.