NOVA ARTICULISTA: Érika Duarte - Comunicação não-violenta: a importância de se comunicar de forma mais gentil.

Hoje em dia, o tema ‘Comunicação não-violenta’ está em alta nas redes sociais, livros e artigos. Mas, você sabe como utilizar esse tipo de comunicação a seu favor e melhorar seus relacionamentos interpessoais?

A comunicação está presente na maneira como falamos, escrevemos ou agimos e, dependendo da forma que nos relacionamos, podemos apresentar uma abordagem violenta, e, por isso, é importante entender o conceito e mostrar o quanto é possível se comunicar de forma gentil independentemente da situação.

O que é a comunicação não-violenta?

A comunicação não-violenta é comunicar-se de forma que não ofenda, constranja ou exponha uma pessoa em qualquer situação. Seja na escrita, fala ou na atitude.

Para ficar mais clara a informação, separei uma lista com cinco dicas de como evitar uma comunicação com abordagem violenta:

– Seja gentil com você mesmo

Para que a mudança aconteça é necessário começar por você. Criar essa consciência facilita a delicadeza consigo mesmo e consequentemente com os outros. Quando começamos a cobrar muito das pessoas é um sinal de que precisamos mudar algo em nós mesmos.

– Escreva pensando em como irão interpretar a informação

Antes de escrever um e-mail ou uma mensagem para alguém é importante pensar em como a pessoa que vai receber a informação pode interpretar o que você quer dizer. Se você estiver se sentindo nervoso(a), cansado(a) ou estressado(a), deixe para escrever depois, pois poderá usar uma palavra ou uma expressão que deixará a pessoa desconfortável ou chateada.

– Ao falar, imagine como a pessoa pode entender

Se existe algo que esteja lhe incomodando e você deseja falar com alguém, reflita sobre como irá transmitir a mensagem sem ser grosseiro(a) e procure evitar o aumento do conflito.

– Evite julgamentos

Na infância, nos ensinam que o ato de julgar não é certo e que devemos respeitar as decisões e atitudes do outro, mas na prática o conceito é um pouco mais complexo, pois algumas pessoas não conseguem usar o aprendizado no dia a dia e têm dificuldade de entender que nem sempre os outros terão os mesmos valores e necessidades que os seus. O foco é evitar julgamentos moralizadores, para que seja possível aceitar o que é diferente da nossa crença, mesmo não concordando. É difícil, mas possível. Acredite!

– Evite comparações

As comparações começam na infância, quando os pais comparam um filho ao outro, ou na escola quando a professora destaca apenas um aluno e os demais não são reconhecidos da mesma forma. Infelizmente, essa atitude nos acompanha desde sempre, mas quando percebemos que agimos dessa forma, o melhor a fazer é nos policiar para evitar esse tipo de comportamento. Ninguém é igual, perfeito ou melhor que o outro. Pode parecer cliché, mas é exatamente isso que faz a diferença.

Como diz Rosemberg: ‘Cada indivíduo tem suas potencialidades e suas deficiências e isso não o faz alguém pior ou melhor que os outros’.

Em tempos de isolamento social, a forma de se comunicar se torna ainda mais relevante. Afinal, todos estamos passando por sentimentos de ansiedade e preocupação e pensar antes de falar, escrever ou agir é parte fundamental no processo de se comunicar melhor.

As nossas falas ou gestos podem fazer uma diferença significativa nas nossas relações pessoais, com um colega de trabalho ou cliente. Se colocar no lugar das pessoas e não pensar que elas estão sempre querendo competir com a gente é o caminho para ter mais compaixão e empatia.

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Érika Duarte é graduada em Relações Públicas e tecnóloga de Gestão em Marketing. Possui experiência profissional nas áreas de Endomarketing, Comunicação interna, Organização de eventos, Vendas e, atualmente, dedica-se a projetos de Customer Sucess.