O plano B é um suporte que muitas vezes oferece confiança e segurança para encararmos metas e desafios. É a reserva de uma segunda estratégia, uma nova chance, independentemente da carreira, do cargo ou do momento pessoal pelo qual estamos passando. Serve quando tudo está ocorrendo como não foi planejado e a vida pede mais da gente, mesmo se já nos encontramos exauridos pela luta.
São planos adiados, sonhos desfeitos ou apenas trocados de lugar. Então surge a necessidade iminente de ressignificar a vida, porque “não estamos aqui a passeio”. Nestes casos, não devemos ter medo de recomeçar. Não deixe nada interromper a sua entrega. A vida pode “escurecer”, “perder o brilho”, mas sempre é hora de realizar os planos que ficaram para trás.
As metas podem ficar “rasas” e, ao mesmo tempo, com resultados “mornos”, mas nada se compara a desistir, “sair de cena”. Deixar que “fechem as cortinas” é permitir que o desânimo se infiltre pelos nossos poros. Por isso, na vida, sempre tenha um plano B e seja feliz apesar “D”.
Guardar ou reter a esperança quando “tudo está por um fio” é aprender a aceitar as tempestades. Quem sabe “é só a vida dizendo: vem que é hora de conhecer outros caminhos, novas paisagens, diferentes pessoas, incomparáveis experiências”. Não acabou. É só uma pausa. Também crescemos e nos fortalecemos ao pularmos tantos abismos.
“Paz não é ausência de conflito. É simplesmente aprender a administrar com mais tranquilidade”. Estar feliz não é sinônimo de vida perfeita. É olhar além das imperfeições e não sofrer tanto pelos sonhos desfeitos. É entender que nem tudo acontece no nosso tempo.
Esperar também faz parte do “pacote”. Deixar acontecer é sinônimo de maturidade emocional. Às vezes, tudo que precisamos é de um novo começo. Por isso, tenho deixado “a vida me levar”. Para onde? Não sei. No percurso vou descobrir!
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Neusa Medeiros é jornalista, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Sócia-diretora da empresa Edição 3 – Comunicação Empresarial, com diversificada atuação na área. Atuou, por vários anos, como assessora de imprensa e professora universitária na Unisinos, e como colunista no Jornal VS, do Grupo Editorial Sinos, onde segue como colaboradora.