Olá! Meu nome é Daniela mas me chamam de Dany. Gosto de me identificar como ‘Dany Lima’, o que me parece mais autêntico à minha personalidade e principalmente à minha busca de praticar cada vez mais ‘empatia’ e ‘simplicidade’.
Eu sou brasileira, mineira de Belo Horizonte. A casa da minha família é em Lagoa Santa, cidade linda e com um potencial fortíssimo para o turismo e a cultura devido à riqueza natural, histórica e artística. Ela faz parte do Circuito das Grutas e da Estrada Real, a maior rota turística do Brasil. Cavernas, grutas, lagoas e montanhas baixas constroem nossas paisagens, sendo ainda referência internacional em arqueologia. E é passando por Lagoa Santa que chega-se a duas cidades queridas e muito procuradas, a Serra do Cipó e a Lapinha da Serra, com cachoeiras, montanhas e trilhas que nos reconectam com a nossa mãe natureza.
Lagoa central de Lagoa Santa ao entardecer.
Foto áerea de Lagoa Santa. Cedida gentilmente pelo fotógrafo Lenysson Cunha.
Cachoeira na Serra do Cipó.
Não poderia deixar de falar que em Lagoa Santa vive também a tradição popular com manifestações folclóricas como Congado, Candombe, Pastorinhas, Folia de Reis, Boi da Manta, Corporação Musical Banda Santa Cecília e Corporação Musical Lira Nossa Senhora da Saúde.
Boi da Manta em Lagoa Santa/MG. Foto cedida gentilmente pelo fotógrafo Lenysson Cunha.
Nossa Senhora da Saúde é a Padroeira da cidade. Todo mês de agosto as pessoas vão às ruas para orar com fé, gratidão e esperança. (Certamente, nesse momento que toda a humanidade vivencia devido ao novo coronavírus, os moradores dessa cidade elevam seus pensamentos a esta imagem que simboliza a manutenção da vida, a saúde, sentimento mútuo que repercute e percorre todo o planeta Terra).
Em Lagoa Santa também vivem a capoeira e artistas da música, das artes plásticas, da fotografia e da dança. Minha tia, Belkiss Amorim, é o nome referência em dança na cidade, com quem aprendi meus primeiros passos de ballet, aos 3 aninhos, forma de expressão e atividade que é minha grande paixão até hoje.
Nova coluna
Pois bem, atualmente moro em Portugal, com meu esposo que trabalha na área de TI, em uma cidade com pouco mais de 13 mil habitantes – Costa da Caparica, com lindas praias e surfistas, a cerca de 15 km de Lisboa.
Sou publicitária, designer, educadora e, a partir desta quarta-feira, dia 08/04/2020, inauguro esta nova coluna no portal do Observatório de Comunicação Institucional, momento oportuno para ‘materializar’ um plano pessoal de exercitar a escrita sobre assuntos ligados a comunicação, design, branding e artes.
Por que ACordaCultura: linhas e recortes?
Este título é uma extensão do nome do projeto social ‘ACordaDança’ que a diretora artística da Escola de Dança Belkiss Amorim mantém em Lagoa Santa – um nome original, criativo e sugestivo. Você pode saber mais sobre este projeto aqui.
O recorte deste nome constrói uma alegoria apontando os sentidos diversos de:
– Descortinar pré-conceitos;
– A-cor-dar não só a comunidade de artistas mas o público em geral que precisa despertar para os seus direitos de acesso à educação e de educação para o consumo de arte;
– Analisar cores, traços, formatos e símbolos que identificam instituições de arte, ou seja, recortes da realidade, a saber a consistência das marcas, do ponto de vista do design e do branding;
– Levantar reflexões e linhas de pensamento; bordar cenários, (nem sempre andar na linha) mas sempre na tentativa de unir os pontos e sujeitos do discurso: a mensagem dita, escrita, desenhada, sonora, dançada, cantada…
Qual a cor da Cultura? Acorda Cultura! Nessa linha e em recortes… uma análise da consistência da comunicação e inovação dos agentes de cultura.
Interaja
Convido você que se interessa também por esses temas, a interagir comigo aqui na coluna, comentando com sua opinião, suas sugestões e impressões.
Muito feliz e agradecida pelo convite do Prof. Manoel Marcondes Neto e poder somar e compartilhar conhecimentos e reflexões neste espaço que se mantém há quase uma década.
Dia 8 de maio voltarei aqui com o primeiro artigo. Até lá!
Ah! #FiqueEmCasa
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Sou Daniela Lima, estudei Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (Newton Paiva) e fiz o curso de Especialização Lato Sensu na UFMG ‘Processos Comunicativos e Dispositivos Midiáticos’. Formei-me no curso técnico de Dança pela Fundação Clóvis Salgado, hoje CEFART e, desde 2004, atuo como colaboradora ou educadora em projetos sociais. Sou professora de ballet e ensaiadora, designer gráfica, e atendo profissionais autônomos e microempresas prestando serviços de marketing digital. Tenho afinidade com temas ligados à infância, artes em geral, meio ambiente, branding, semiótica, desenvolvimento humano, filosofia e com atividades corporais como dança contemporânea, GDS, iyengar yoga e pilates.