Uma transparência totalitária? Não! Por Manoel Marcondes Neto.

Vimos acompanhando a escalada insana de pseudo-líderes sem voto ( * ) ditando regras pelo menos desde 2019, quando o personagem principal deste clipping publicou seu livro “Covid-19 – The Great Reset”; um volume cujo esmerado detalhamento denuncia ter sido produzido com bastante antecedência.

Nosso primeiro artigo Anti-Reset remonta a 01/01/2021 e baseou-se em reflexão, artigo e diagrama preparados para uma palestra ainda em 18/12/2020 ( ** ).

Ora, a primeira das causas fundadoras deste Observatório da Comunicação Institucional é justamente a transparência. Uma transparência “ativa”, ou seja, que revela o interior das organizações independentemente de gentis pedidos ou demandas forçadas (no que denominamos “transparência passiva”). Mas… sempre há um mas… é óbvio que tal transparência organizacional tem os limites (legais, diga-se) do sigilo industrial, do sigilo comercial (exceto por práticas consideradas abusivas universalmente pela OMC, por exemplo) e do sigilo de segurança nacional – que todos os países adotam.

Tal transparência ativa – para a aferição da qual propusemos (em 02/12/2021) uma metodologia, uma métrica e um indicador próprio (Sistema 5R-INDEX) – pode ser atingida por meio de uma evolução consensual interna às organizações ou aos grupamentos de organizações de maneira voluntária e não obrigatória – num processo verdadeiro de accountability (termo que o O.C.I. traduz pela expressão “prestação responsável de satisfações públicas”).

Observe-se que, de forma alguma, estendemos qualquer entendimento de necessidade ou demanda “oficial” por transparência aplicadas à vida privada de cidadãos – como parece ser a proposta desta “Nova Ordem”… Aliás, nossos conteudistas que se dedicam à Psicanálise e à Filosofia aqui no portal O.C.I., um deles entrevistado por nós para a pesquisa que originou a inovação (citada no link acima), afirmam que “… a transparência começa no indivíduo, na pessoa com ela mesma – em um processo de análise e autoconhecimento…”, mas isto está a anos-luz (sem falar na direção, completamente oposta) de uma transparência da vida privada – como aquela que a obra de ficção orwelliana, “1984”, retrata.

A impostura adotada pelo Forum Econômico Mundial – um ajuntamento de “líderes” empresariais, políticos e até chefes de Estado (com destaque para o Vaticano) -, revela-se, em nossa visão, abjeta, execrável, inaceitável, obscena e ultrajante – num reinventado A-E-I-O-U que nos traz real preocupação.

Acesse neste LINK.

Para mais:

https://youtu.be/NNvQ4ssrlsk?si=UrulBqVeFUAUxIc-

( * ) Até o Papa!

Manoel Marcondes Neto é cofundador e diretor-presidente do Observatório da Comunicação Institucional.