RP: carreira de Estado - tese, realidade e salvação. Parte 1.

No final de 2020, publicamos aqui uma reflexão (em vídeo) de Marcelo Ficher, nosso diretor executivo, a qual deu origem a um projeto (# 23) que, naquele momento, julgamos possível concluir em um ano. Erramos. 2021 ainda seria um ano atípico, tisnado pela pandemia de Covid-19. Além disso, apenas duas pessoas se manifestaram interessadas em participar do esforço conjunto – que acabou não acontecendo.

Agora, aqui apresentamos melhor a nossa tese, capitaneada por Marcelo Ficher e corroborada por Manoel Marcondes Neto, diretor-presidente do O.C.I.

Tese

A expressão public relations foi primeiramente utilizada por um político, um governante (Thomas Jefferson, enquanto presidente dos Estados Unidos). E isto, este “DNA” público, em nossa opinião, jamais poderia ter sido menosprezado – como foi – por aqueles que se dedicaram a desenvolver o campo da atividade de RP no Brasil.

É claro que a escalada de cobranças que uma cidadania cada vez mais consciente vem fazendo às empresas privadas, vai cada vez mais no sentido de satisfações públicas (que governantes devem aos governados) – outro projeto nosso (# 03) -, aliás, mas jamais tendo o mesmo resultado em termos de accountability que recobre entes públicos – a rigor; autarquias, agências reguladoras, poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, forças armadas e forças policiais.

Todo o conjunto de entes públicos cumpre – por ordenamento legal – os requerimentos devidos na contratação de pessoal. A figura do concurso público de títulos e provas constitui, não só uma garantia do Estado, mas, também, segurança de um direito que cidadãos com tal ou qual formação têm em querer ocupar posições na máquina pública – honestamente.

Realidade 

Assim, a realidade inescapável no Brasil de hoje (e das últimas décadas) é que tais entes públicos são as únicas organizações que contratam relações-públicas regularmente, ou seja, profissionais formados e registrados em seu conselho profissional (Sistema Conferp-Conrerp).

Salvação

Com o enquadramento de RP como carreira de Estado, extingue-se imediatamente a angústia que nos assola a todos, relações-públicas, trazida pelos players da iniciativa privada – sempre mais interessados na maximização de seus lucros e em sua própria conveniência nas contratações.

Auditoria de realidade: esta é chave da nossa tese. Reveja a parte final do vídeo em questão.

Estamos abertos à participação dos interessados nesta discussão. Para inscrever-se, favor entrar em contato – via WhatsApp – 21 99490-0711.