Sobre marketing de influência. Por Juliane Maciel.

Hoje quero falar do vídeo associado ao marketing de influência com influenciadores e content creators.

O papel da influência e do conteúdo na jornada do cliente dentro da marca se estabelece basicamente em 4 etapas: apresentar, conectar, converter e fidelizar.

Claro, você já sabe disso!

Mas como as agências e produtoras conseguirão auxiliar nessa alternativa que cresce a cada dia?

A Pesquisa ROI & Influência 2021, realizada pelo YouPix, reuniu respostas de 94 empresas brasileiras, sendo que 46% delas têm mais de 500 funcionários.

Sabiamente, um dos CEOs que representa uma das 500 empresas citadas acima disse o seguinte:

“Acredito que o trabalho de marcas e influenciadores é essencial para gerar conexão e humanizar a marca com seus públicos”.

O que temos de pensar é que essa conexão não é tão simples assim, e o nosso papel ao escolher a estratégia do marketing de influência é alertá-los sobre isso.

Claro que estamos falando de Juliette, que ao postar um anel da Vivara (mesmo sem contar o nome da marca), fez com que o anel que passava dos vinte mil reais se esgotasse em pouco tempo. E pasmem, não era um merchan.

Mas estamos falando também do nano influenciador com 2, 3 ou 4 mil seguidores. Aquele que traz seu público para perto de verdade, que é mega segmentado. Que tem força extrema com a maioria dessas pessoas que o seguem.

Destaco aqui 5 dados que destacam a insegurança das organizações ao investir em marketing de influência e que, claro, podem servir para que agências e produtoras usem de argumento diante de seus clientes.

1 – Lideranças da empresa não acreditam em marketing de influência. 21% dos entrevistados registraram como desafio.

Em poucas palavras, esse dado significa que 82% das marcas já consideram o alcance e o engajamento dos posts feitos pelos influenciadores na hora de mensurar os resultados da campanha.

Quando um creator ou influenciador tem autenticidade em seu conteúdo, ele estabelece uma relação de verdade com o seu público. Se o creator ou influenciador não é capaz de gerar um comportamento positivo em todos os aspectos tão atuais como sustentabilidade, diversidade ou transparência, vale a pena reavaliar esse personagem.

Para convencer esses pouco mais de 20% de empresas precisamos destacar dados e mensurar resultados de outros trabalhos gerados nesse contexto, e trazer cases bem próximos da linguagem deste cliente e de seu produto e/ou serviço.

2 – Percepção de baixa profissionalização do mercado. 27% dos entrevistados registraram essa percepção como desafio.

As marcas esperam dos influenciadores autenticidade e transparência sobre os resultados.

Mas pasmem – 40,6% das marcas não cobram resultados dos influenciadores, o que cria um mercado viciado sem parâmetros ou métricas. E o influenciador ou content creator que faz um trabalho bacana, paga o preço. O que acontece em grande parte desse dado é que as empresas que não trabalham com boas agências nem sempre sabem como mensurar números de influenciadores.

Procure ferramentas que mensuram com métricas corretas para que seu cliente tenha confiança e estabeleça parâmetros para o ROI.

3 – É muito caro. 32% dos entrevistados registraram o custo como desafio.

O preço para um serviço que não é visto como duradouro e sem expectativas de conversão assusta muitos investidores, No entanto, budgets entre 300 mil e 1,5 milhão de reais por ano aumentaram 68% de 2019 para 2021 nesse segmento!

Está aí um bom argumento na hora de convencer seu cliente! Há um investimento inicial, mas se feito adequadamente o retorno é substancial. Principalmente se ao invés de posts estáticos a ferramenta for vídeo.

A adequação da percepção de valores e retorno para as empresas é a chave!

4 – Dificuldade de encontrar o influenciador certo para a marca. 35% dos entrevistados registraram essa dificuldade como desafio.

Mesmo com 94% das empresas realizando ações remuneradas com influenciadores (em 2019 eram 83%), a escolha não é fácil.

Que critérios revelam a autoridade e a relevância de um influenciador ou content creator? Ou até mesmo a habilidade de pautar discussões e produzir conteúdo que geram mudança de comportamento (leads qualificados) no consumidor desse conteúdo?

Engajamento foi o critério de 79% dos entrevistados para seleção e aprovação dos influenciadores indicados pelas agências, mesmo que a dificuldade em obter os números de engajamento desanime muitos investidores.

Aqui, o argumento seria pesquisar a fundo, buscar por contatos, por indicações, sugestões.

A gente sempre conhece alguém que segue alguém que a gente não conhece! Há!

5 – E por último, mas não menos importante dentre os dados: Dificuldade de quantificar o ROI e provar efetividade do influenciador. 72% dos entrevistados registraram como desafio

41,6% das marcas planejam as ações de marketing de influência a partir de métricas e KPIs que contribuem para os objetivos de negócios da empresa.

Mas 1 em cada 3 não define métricas e KPIs antes de realizar a campanha, limitando seu potencial de conversão. Olha só que complicado!

Vale lembrar que marketing é matemática purinha! E seus braços subliminares e subjetivos é que nos dão grandes sacadas para as ações – mas as métricas jamais podem escapar de qualquer campanha.

O marketing de influência é uma ferramenta que já demonstrou que está só começando. E, claro, mudando dia após dia. E, também, que apesar dos desafios, uma estratégia alinhada e mensurável posiciona agências e produtoras a um patamar de confiabilidade.

Os números mostram que esses desafios vêm de longo prazo, mas cada vez mais diminuem, mostrando uma crença maior do mercado no marketing de influência, que ainda tem muito para entregar, inventar e reinventar.

Lembrem-se que o nosso assunto aqui é vídeo, em sua maioria!

Então, na hora de propor uma ação incrível, mensurável e que promete retornos expressivos sobre o investimento, opte pela criação de vídeos!

Vamos conversar mais sobre isso?

Me encontra no insta: @jumacieloficial

Eu sou Juliane Maciel, diretora executiva na Loop Vídeo Produtora e owner na Ordoo – Mentoria de Gerenciamento e Coffee Hunter na @oitenta.cafe