Seu tempo de lagarta expirou... VOE! Por Neusa Medeiros.

Gosto de borboletas. Além de lindas, leves e soltas, me fazem lembrar que na vida tudo pode se transformar, sempre, de diferentes formas.

A metamorfose das borboletas é a mais completa. Depois que saem do casulo, elas têm uma vida intensa, embora não seja longa.

Entender o tempo pode nos permitir viver em paz. A certeza de que cada fase irá demandar um novo “eu”, permite-nos reinventar. Recalcular a rota, encontrar novos caminhos, renovar o processo de viver com todas as perdas e ganhos, como já escreveu Lya Luft. E, contextualizando o tema, uma pessoa imatura pensa que todas as suas escolhas geram ganhos. Uma pessoa madura sabe que todas as escolhas têm perdas, como afirma o escritor Augusto Cury. Certíssimo!

Talvez a consciência de que a vida nos reserva mudanças e adaptações constantes nos auxilie a constatar que os ciclos têm um tempo. Precisamos respeitar os processos e evoluir com eles, pois a única constância é a mudança, por mais paradoxal que seja.

Quem não ouviu a história da lagarta que, ao dizer que iria voar, todos riram, menos a borboleta? Pois isso me leva a acreditar na importância de estar conectado com quem acredita nos nossos sonhos. Eu quero ser tudo que eu sou capaz de me tornar, na certeza de que posso me permitir voar.

Sendo assim, não tenha medo da mudança. Isso já virou um mantra para mim. Ela, a mudança, assusta, mas pode ser a chave. E se surgir algum desânimo, deixe para tentar entender amanhã. Hoje, viva, com toda a intensidade.

Que seja doce e inesquecível o que vier. Que surpreenda para melhor. Que o inesperado tire o fôlego e permita lançar voos por lugares ainda nem sonhados. Isto para mim é viver!

Neusa Medeiros é jornalista, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Sócia-diretora da empresa Edição 3 – Comunicação Empresarial, com diversificada atuação na área. Atuou, por vários anos, como assessora de imprensa e professora universitária na Unisinos, e como colunista no Jornal VS, do Grupo Editorial Sinos, onde segue como colaboradora.