Portas apresentam infinitas possibilidades. Por Neusa Medeiros.

Quem já não cruzou por uma porta fechada ou entreaberta e teve dúvida em abrir? Pois, essa sensação irá nos acompanhar sempre.

A vida estará nos apresentando, por incontáveis vezes, diferentes portas. Umas serão ciladas e não levarão a lugar algum, nos deixarão no vácuo. Outras, a verdadeiros desafios, que nos jogarão num universo de possibilidades.

Já ouvi dizer que não é toda porta fechada que estará trancada. Empurre e teste. Gostei de saber disso. Se a porta não abrir, não se preocupe. Essa porta não é a sua. Às vezes, tentamos abrir com todo cuidado uma porta que não é a nossa. Embora seja desafiador, não irá agregar valor na nossa vida.

Então, percebo que a felicidade pode estar logo ali, depois do medo, das escolhas, do outro lado da porta, onde habita o amor próprio.

Também aprendi que viver exige coragem para fechar algumas portas, não por orgulho ou arrogância, mas porque já não levam a lugar algum, conforme sentenciou o escritor Paulo Coelho.

Sabedora de que velhos caminhos não abrem novas portas, sigo acreditando que, às vezes, tudo que precisamos é de um novo começo.

Cada fase vai demandar um outro você, onde toda saída é a entrada de algum lugar.

A sugestão: não deixe todas as portas estreabertas. “Escancare algumas ou bata de vez outras, pois pelos vãos, brechas e fendas podem passar ventos, meias verdades e muita insensatez, transformando o dia a dia num caos”. Também não apresse o processo, pois coisas boas levam tempo e carecem de uma percepção aguçada.

E, finalmente, quando se sentir preparado, diga sim e encare como um presente as portas que estão se abrindo na sua frente. Não tenha medo de ultrapassar as barreiras e de viver novas possibilidades. A meta número um é ser feliz. E ponto!

Neusa Medeiros é jornalista, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Sócia-diretora da empresa Edição 3 – Comunicação Empresarial, com diversificada atuação na área. Atuou, por vários anos, como assessora de imprensa e professora universitária na Unisinos, e como colunista no Jornal VS, do Grupo Editorial Sinos, onde segue como colaboradora.