Não estamos acostumados ao isolamento. Ter nossa liberdade limitada por conta de algo completamente incontrolável não é algo comum em nossa sociedade, embora importante neste período de controle do novo Coronavírus. Estamos reaprendendo o sentido da convivência familiar, dos jantares e almoços em família e de educar os filhos, mesmo em período de acesso amplo a tecnologia e do acesso facilitado a centenas de milhares de conteúdos.
Começamos a conhecer os nossos vizinhos e entender o sentido de uma vida em sociedade e do bem-estar coletivo. Nesses períodos de crise, compreendemos que o interesse individual jamais pode colocar o coletivo em risco; vemos a redução do discurso de ódio na polarização da nossa política e, enfim, termos gestores públicos que pensam da mesma forma, pelo menos lutam pela mesma coisa.
Até os grandes museus ao redor do mundo estão disponibilizando tour on-line para que possamos viajar pelo mundo sem sair de casa, o que é um alento para os brasileiros que tiveram que cancelar os planos de férias para conter a disseminação do vírus, como a Pinacoteca de Brera, em Milão, a Galeria Uffizi, em Florença, Itália, o Museu Arqueológico de Atenas, Grécia, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), e o Museu do Louvre (foto), em Paris.
O fato é que a tecnologia tem nos ajudado a manter a saúde mental e passar por esse momento critico, nos dando a oportunidade de acessar conteúdos de entretenimento e notícias ao redor do mundo, mas não esqueça de desligar um pouco e aproveitar esta oportunidade de estar em casa com aqueles que mais ama.
–
Flávia Ferreira é jornalista pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação. Com mais de 10 anos de atuação profissional, já navegou pelo terceiro setor, o setor público e o privado, sempre trazendo o viés social para o trabalho cotidiano, seja com comunicação corporativa, gestão de marcas ou reportagens de campo.