Para o Carnaval deste ano tivemos muitas cores, cores pelas quais nós seguimos lutando todos os dias e de todas as formas: a cor da diversidade.
Em São Paulo, a Mancha Verde foi campeã, de forma inédita. Com o enredo “Oxalá, salve a princesa. A saga de uma guerreira negra.”, a escola trouxe para o Anhembi a história de uma princesa africana Aqualtune, avó de Zumbi dos Palmares, e discutiu escravidão, direitos de negros e mulheres, e intolerância religiosa. Na capital carioca, a Estação Primeira de Mangueira venceu o carnaval do Rio de 2019. O enredo que deu visibilidade para heróis da resistência negros e índios, com homenagem à vereadora Marielle Franco.
Destaco a interdependência de influência entre a comunicação e as manifestações carnavalescas e, consequentemente, como se torna essencial quando vista pela massa, uma vez que integra as pessoas, constituindo os relacionamentos efetivos, discursos e comportamentos de maneira pública – e íntegra.
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Ana Moura é brasileira, relações-públicas e estudante de Relações Internacionais. Gosta de falar sobre tudo. Atua como pesquisadora de Comunicação e Trabalho e de Cultura Organizacional.