Onde termina o valor do CPF e onde começa o valor de um CNPJ?
Na era de humanização dos negócios, vemos uma crescente relevância da importância da marca pessoal dos empreendedores e fundadores de empresas na reputação das suas empresas.
Eles descobriram o que nós sempre soubemos: ninguém conhece melhor o seu negócio que você. Você é e sempre será o melhor porta-voz e o maior influenciador da sua empresa.
Quando você se coloca nessa posição, você humaniza a marca da sua companhia, inspira colaboradores e materializa as crenças que a sua empresa defende. Entretanto, é preciso que haja um alinhamento estratégico claro para que esta “collab” especial seja um sucesso.
Neste artigo, trago 4 razões para que você saia da sombra e assuma o lugar de porta-voz da sua empresa.
1. Mostre ao mundo a paixão que você tem pelo seu negócio
Charles Schwab, magnata do aço do final do século XIX, dizia que o seu sorriso valia um milhão de dólares. Schwab foi um dos primeiros executivos dos EUA a receber um salário anual de mais de um milhão de dólares – em uma época onde quem recebia 50 dólares era considerado bem pago.
Schwab não recebia um salário tão alto pelos seus conhecimentos técnicos e sim por sua competência interpessoal. Segundo ele: “considero minha capacidade de despertar entusiasmo o maior dom que possuo”.
E Schwab estava certo. Estudos científicos comprovam o impacto do tom de voz e do entusiasmo de quem fala na tomada de decisão.
Se você for capaz de passar segurança e paixão ao falar sobre a sua empresa, as soluções que você oferece e a transformação que você proporciona, você já tem meio caminho andado para a venda.
2. Humanize a sua marca
Ninguém acorda e pensa: vou lá dar uma olhadinha no Instagram para ver o último story da empresa X.
Pessoas se conectam com pessoas.
Antes de comprar o seu produto ou o seu serviço, as pessoas compram você. A venda acontece não apenas porque elas gostam e precisam daquilo que você oferece, mas também pela sua visão de mundo.
Podem existir milhares de empresas que oferecem serviços e produtos iguais ou semelhantes aos seus, mas nenhuma do seu jeito.
Quem não humaniza o seu CNPJ perde uma grande oportunidade de construir uma real conexão com as pessoas, construindo uma comunidade ao redor da sua marca.
3. Faça collab constante com a sua própria marca
Quando você tem um posicionamento assertivo de marca pessoal, alinhado aos objetivos da sua empresa, eles se retroalimentam a todo tempo. Um transfere credibilidade, autoridade e audiência para o outro constantemente.
Ninguém vende melhor a sua empresa do que você. Ninguém conhece os produtos e serviços da sua empresa melhor do que você.
Fortalecer a sua marca pessoal aumentará expressivamente não apenas as suas vendas, mas a legião de fãs ao redor da sua marca, o que gerará fidelização e “advogados” dela, tão importantes na sua estratégia de médio e longo prazo quanto as vendas em si.
Mas… se você está pensando… “é verdade, Izabel, pena que eu não consiga, pois tenho vergonha”… eu te lembro: vergonha não paga boleto.
4. Last but not least
O posicionamento errado da sua marca pessoal pode danificar a reputação da sua empresa. Por isso, antes de iniciar as ações táticas, é fundamental ter uma estratégia consistente de posicionamento para a sua marca pessoal.
Andar rápido na direção errada pode te levar, na verdade, com mais rapidez para o buraco.
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Com 27 prêmios em sua carreira, Izabel Barbosa é especialista em branding. É designer pela PUC-Rio/ENSAD Paris, com MBA em Marketing pela FGV. Por acreditar que marcas podem mudar o rumo de uma vida ou de um negócio, fundou a Brand HUB e desenvolve, a partir de metodologias proprietárias, consultoria e projetos para executivos e empresas que querem desenvolver estratégias para catalisar a construção de valor para as suas marcas. Com mais de 13 anos de experiência, já desenvolveu projetos de branding e comunicação integrada para pessoas e empresas nos 4 cantos do globo. Já transformou histórias no Qatar, Turquia, Áustria, Estados Unidos, Malta e no Brasil.