Deu no UOL (em 08/01/2017), na matéria de Marina Motomura:
Em um ano, sites de filmes piratas arrecadam R$ 17 milhões com publicidade…
COMENTÁRIO
Quem conhece o mínimo da disciplina ‘Branding’, a qual vem substituindo a matéria ‘Marketing’ – tanto no meio acadêmico como no mercado – sabe que uma simples mudança de nome ou logomarca (‘rebranding’) tem ‘pernas curtas’ quando se trata apenas disso – mudar nome e símbolo deixando tudo o mais (fórmula, componentes, modo de produção, embalagem, serviço agregado) inalterado.
Pois é exatamente isto o que está acontecendo na seara da política partidária brasileira no presente momento. Ficam as más práticas, os maus elementos, o financiamento obscuro, o afamado Caixa 2, os ‘laranjas’ a transparência zero, mas gasta-se fortunas em ‘perfumaria’, ‘remake’, ‘repositioning’, ou qualquer outro nome que as ciências ocultas criam nessas horas nefastas em que a população em geral, e o eleitorado em particular, parecem querer dizer um sonoro BASTA!
Há que atentar para este fenômeno – tão tosco quanto perigoso. E criminoso de tão enganoso que é.
Este OCI está ligado e focado na maquiagem que muda a aparência e mantém a essência das agremiações políticas brasileiras. Foi assim em 2014 e 2016. E vai ser novamente este ano.