Neste ano de 2018, vamos nós - de novo - muito além do discurso dos partidos políticos brasileiros.

Deu no UOL (em 08/01/2017), na matéria de Marina Motomura:

Em um ano, sites de filmes piratas arrecadam R$ 17 milhões com publicidade…

LINK – https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/01/08/em-um-ano-sites-piratas-arrecadam-r-17-milhoes-com-publicidade.htm

COMENTÁRIO

Quem conhece o mínimo da disciplina ‘Branding’, a qual vem substituindo a matéria ‘Marketing’ – tanto no meio acadêmico como no mercado – sabe que uma simples mudança de nome ou logomarca (‘rebranding’) tem ‘pernas curtas’ quando se trata apenas disso – mudar nome e símbolo deixando tudo o mais (fórmula, componentes, modo de produção, embalagem, serviço agregado) inalterado.

Pois é exatamente isto o que está acontecendo na seara da política partidária brasileira no presente momento. Ficam as más práticas, os maus elementos, o financiamento obscuro, o afamado Caixa 2, os ‘laranjas’ a transparência zero, mas gasta-se fortunas em ‘perfumaria’, ‘remake’, ‘repositioning’, ou qualquer outro nome que as ciências ocultas criam nessas horas nefastas em que a população em geral, e o eleitorado em particular, parecem querer dizer um sonoro BASTA!

Há que atentar para este fenômeno – tão tosco quanto perigoso. E criminoso de tão enganoso que é.

Este OCI está ligado e focado na maquiagem que muda a aparência e mantém a essência das agremiações políticas brasileiras. Foi assim em 2014 e 2016. E vai ser novamente este ano.

Sobre Marcondes Neto

Bacharel em Relações Públicas pelo IPCS/UERJ. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, sob a orientação de Margarida Kunsch. Professor e pesquisador da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. Editor do website rrpp.com.br. Secretário-geral do Conrerp / 1a. Região (2010-2012).