O título acima, ‘roubado’ da reportagem-título da página 21 (Economia) d’O Globo de 18/08/2014 (vide link a seguir), bem serviria ao debate que se impõe sobre a atuação do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas. E de qualquer Autarquia Federal de fiscalização de exercício profissional.
Sem ‘musculatura’ para fiscalizar as empresas, entes estatais e ONGs – ou seja, TODO o mercado -, um Conselho Profissional pode tomar um rumo mais regulatório que fiscalizatório. Prescrevendo (e educando) mais e multando menos.
Vale a pena ler e refletir a respeito.
Link para a reportagem de Geralda Doca – http://extra.globo.com/noticias/economia/anac-menos-fiscalizacao-mais-regulacao-13638072.html
COMENTÁRIO
Este OCI publicou uma série de 10 Notas Críticas entre 26 de janeiro e 5 de março deste ano, em paralelo com a série de reportagens de O Globo intituladas ‘Ilegal… e daí?’.
São exemplos que espelham a dificuldade de se fazer fiscalização a sério num país de ‘concurseiros’ ávidos por vagas de fiscal – fiscal de rendas, fiscal de ICMS, fiscal da Anvisa, da Ancine, do Tesouro Nacional.
Ou seja, com ESTE tipo de ‘fiscal’ – que só pensa no salário, na estabilidade e na aposentadoria, sem considerar os 35 anos de serviços a prestar que o separam do fim do arco-íris – não se pode mesmo querer que QUALQUER coisa funcione em conformidade com procedimentos pré-estabelecidos.
Quem fiscaliza o fiscal?