A estratégia da "narrativa" - para aquém e para além do "storytelling"...

lulaprompters

Volto ao tema do “storytelling”, agora, para avaliar até onde vai a capacidade de “criação” dos jornalistas de plantão “fora” das redações, sobretudo aqueles – muito – bem postos como “marqueteiros” político-eleitorais, a exemplo dos citados neste “clipping” – João Santana e Bernardo Kucinski.

A “criação” de narrativas é disciplina ministrada por ex-futuros-jornalistas “infiltrados” nas faculdades de Comunicação. É uma técnica que pode implicar num problema ético – algo bem distante das técnicas de relações públicas.

Andando no fio da navalha entre a notícia e a propaganda, esses assessores “de imprensa”, ostentam que jornalistas são, mesmo atuando fora das redações, e dando expediente em agências de marketing político e assessorias “de comunicação”.

O – grave – problema da narrativa à la “storytelling” é que o assessorado pode acabar acreditando na estória que é obrigado a repetir diante de câmeras, microfones e “teleprompters”.

Senão, vejamos, na íntegra da coluna “Petrolão repete mensalão”, de Merval Pereira, publicada n’O Globo do último dia 18/12/2014 (P. 4):

http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2014/12/18/petrolao-repete-mensalao-557188.asp

Sobre Marcondes Neto

Bacharel em Relações Públicas pelo IPCS/UERJ. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, sob a orientação de Margarida Kunsch. Professor e pesquisador da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. Editor do website rrpp.com.br. Secretário-geral do Conrerp / 1a. Região (2010-2012).