Amigos Imaginários, obrigada! Por Cinthia Flôres.

O filme “Amigos Imaginários” dirigido por John Krasinski pode ser analisado sob o viés de uma organização humana.

Nele, Bea (Cailey Fleming), uma menina de 12 anos de idade que não se julga mais criança está num momento triste da vida porque sua mãe morrera e seu pai está internado no hospital e fazendo brincadeiras, para ela, estúpidas. “A vida não pode ser divertida o tempo todo”, diz a menina… e o pai, querendo animá-la, diz que devemos tentar.

No início do filme, Bea vê algo diferente e vai atrás para saber o que é. Ela descobre com a ajuda de Cal (Ryan Reynolds), que o que vira foram brinquedos tentando reencontrar suas crianças, que agora cresceram e se esqueceram deles ou brinquedos atrás de novas crianças. Então Bea e Cal se unem, formam uma dupla e decidem conectar as duplas brinquedos-seres humanos. Com muito esforço, conseguem.

Quantas vezes compramos um produto imaginando que ele vai resolver nossas necessidades… e isto não ocorre… É bem verdade que, na maioria das vezes, temos êxito e quando isto não ocorre trocamos por outro produto ou serviço.

No entanto, o ser humano é desejoso por natureza e insiste em viver até morrer. E é assim que nós, aqui do Rio Grande do Sul, estamos vivendo. Para alguns, não foi desta vez que a morte os levou, então… vamos viver até morrer.

A natureza destruiu 70% dos municípios gaúchos, muitas pessoas ficaram sem casa, sem comida, sem água para beber, tomar banho e fazer comida… sem emprego e sem dignidade. Tudo precisa ser reconstruído.

Mas contamos com os Amigos Imaginários que, na verdade, existem e são reais, e que têm nos ajudado. “É só fechar os olhos e imaginar que tudo voltará a ser como era antes”. No caso do Rio Grande do Sul, estamos usando força física e mental para que tudo volte a ser como dantes.

E a vocês, nossos amigos imaginários reais, muito obrigada! Se puderem, continuem ajudando na reconstrução do nosso Rio Grande do Sul.

Pix SOS Rio Grande – CNPJ: 92.958.800/0001-38.

O povo gaúcho muito agradece, tchê.

Cinthia Flôres, relações públicas e filósofa. Especialista em Educação em Direitos Humanos.