A assessoria de comunicação é um campo que se desenvolve ao longo dos anos e ganha o seu devido reconhecimento no âmbito empresarial, em meio a mudanças e visões políticas, econômicas, sociais e tecnológicas. E como esse progresso caminha mais rápido que o processo de adaptação das entidades que representam os profissionais da comunicação, acaba gerando um conflito entre os novos profissionais que estão aptos a trabalhar neste campo e aqueles que já estão inseridos no meio, mas não possuem habilitação.
O assessor de comunicação tem a função de facilitar a relação de seu cliente, seja ele empresa, pessoa física, entidade ou instituição e os formadores de opinião. O leque de atividades deste profissional é bastante amplo e a ele compete coordenar ações de relações públicas, de relações com a imprensa e de propaganda. E, recentemente, foram ainda integradas a esse conjunto as ações de cunho institucional relacionadas às estratégias de marketing.
O assessor deve ter consciência de que para conquistar credibilidade ele deve possuir um bom relacionamento com os jornalistas dos veículos de comunicação, pautando-se sempre pela transparência e por uma postura de colaboração. Essa atitude leva à valorização da informação que o assessor transmite, podendo ampliar os espaços da chamada ‘mídia espontânea’.
O embate de profissionais da comunicação sobre quem deve assumir um cargo de assessor de comunicação persistirá por muito tempo ainda. A cada um destes profissionais se atribuem diversas competências – únicas, por formação – a cada lado, porém ligadas todas a um mundo de assessoramento ao cliente, e – por isso – tantos são os conflitos existentes.
O ideal da comunicação é o trabalho em conjunto de publicitários, relações-públicas e jornalistas, tanto quanto a regulamentação da atividade de cada um.
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Ana Moura é brasileira, relações-públicas e estudante de Relações Internacionais. Gosta de falar sobre tudo. Atua como pesquisadora de Comunicação e Trabalho e de Cultura Organizacional.