Estamos tratando de Governança da Inovação e os benefícios que esta metodologia traz para incentivar a inovação dentro das organizações. No entanto, no que a Governança se difere da Gestão da Inovação?
A Gestão se refere ao controle e gerenciamento dos processos e rotinas adotados no dia-a-dia, que fazem com que as estratégias do negócio se operacionalizem. Atividades como planejar, construir, entregar e monitorar atividades são executadas pela Gestão a fim de se alcançar um determinado objetivo.
Já a Governança, que vem do verbo latim ‘gubernare’, significa traçar diretrizes. É utilizada para definir estratégias, métricas e políticas gerais para as atividades da empresa.
Por sua vez, a Governança da Inovação é uma extensão da Governança Corporativa, com o diferencial de que é focada exclusivamente em fazer com que a empresa desenvolva estratégias e planos para se tornar mais criativa, e que essa criatividade se torne inovação que, por consequência, construa produtos e/ou serviços altamente rentáveis.
E quem operacionaliza tudo isso? A Gestão!
Bem aplicada, a Governança da Inovação consegue alinhar todos os objetivos da inovação com as metas de longo prazo do empreendimento. É ela – a Governança – que avalia todas as necessidades, define quais serão os objetivos a ser alcançados, direciona as priorizações e a tomada de decisão. A gestão define as ações a serem executadas para o alcance daqueles objetivos. Ambas (governança e gestão) monitoram os resultados.
As principais responsabilidades da Governança da Inovação são avaliar, direcionar e monitorar. Já da Gestão da Inovação são planejar, construir, executar e, claro, também monitorar. Em resumo, a Governança controla a Gestão e, a Gestão controla as atividades operacionais.
A integração de ambas as metodologias é capaz de tornar um negócio mais eficaz, competitivo e lucrativo, pois assim se consegue corresponder melhor às necessidades do mercado, oferecendo um portfólio de produtos ou serviços capazes de gerar mais lucros.