Nas últimas semanas um assunto foi muito falado nas redes sociais: a Farofa da Gkay, festa particular produzida pela influenciadora digital Gessica Kayane, mais conhecida como Gkay.
A influencer paraibana ficou famosa gravando vídeos no quarto da casa humilde onde morava. Atualmente, ela conta com mais de 17 milhões de seguidores, ficou milionária, é atriz, humorista e apresentadora.
A festa aconteceu em Fortaleza e reuniu – por três dias – as celebridades mais populares da internet. Acredita-se que a festa tenha custado cerca de R$ 3 milhões e impactou mais de 66 milhões de pessoas nas redes sociais, o que deu a Gkay mais de 2,5 milhões de novos seguidores. A festa também ganhou uma conta no Instagram só para ela – que logo ganhou 1,8 milhões de curiosos que queriam saber o que estava acontecendo.
Depois de todos esses dados, o que as marcas podem aprender com esse evento?
Com um grande número de influencers de todos os nichos na festa, a influenciadora Gkay passou a ser conhecida por muito mais pessoas e alcançou um público que talvez nunca tenha ouvido falar dela, tudo isso sem pagar nada para cada influencer, apenas convidando-os para a festa. Além disso, toda uma narrativa foi criada em torno do evento, os sites de fofocas ficaram ansiosos para conseguir qualquer tipo de informação da Farofa da Gkay, o que aumentou ainda mais o alcance da festa.
Em um mundo onde publi posts são tão caros, investir em ações que podem gerar conteúdo de forma espontânea, produzidos por pessoas de diferentes nichos e com grande número de seguidores, é uma ótima maneira de chamar a atenção do público para sua marca. As empresas devem estar atentas a novas possibilidades de alcance e engajamento por meio das redes sociais, tentando abandonar o formato padrão de publi post publicado no feed ou no story do influencer.
Não é à toa que Gkay é uma das maiores influencers do Brasil, e mostrou que não sabe apenas fazer piada, mas entende de marketing e publicidade.
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Maria Gabriela Tosin é graduada em Relações Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e especialista em Mídias Digitais pela Universidade Positivo. É criadora do blog pippoca.com, atuou como pesquisadora na área de artes e mídias digitais e no momento atua em agências de publicidade e é colaboradora em diversos blogs.