Leia a íntegra da matéria de Tiago Frederico publicada ontem no jornal o Dia – http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-01-07/passageiros-vivem-momentos-de-panico-em-composicao-do-metrorio.html
Imagem: Leonardo Douek – usuário MetrôRio.
COMENTÁRIO
E a concessionária do serviço metropolitano do Rio de Janeiro fez de novo. Mentiu. A empresa é uma espécie de “campeã nacional de desmentidos”. Certa feita, em entrevista à rádio CBN, o diretor de relações institucionais da empresa, Joubert Flores, respondia assim à repórter sobre um “apagão” que se seguiu a um princípio de incêndio numa composição cujo ar condicionado não funcionava, provocando atraso e pânico:
– Não houve apagão nem fogo. O ar condicionado funcionava perfeitamente. Não houve atraso ou pânico entre os passageiros.
Ou seja, na sala refrigerada do Sr. Flores, muitos andares acima dos túneis e trilhos, e a léguas de distância do incidente, tudo transcorria às mil maravilhas.
Ocorreu um problema? Chame a assessoria de imprensa e “bote a repórter na linha”.
O resto fica por conta da boa lábia do entrevistado versus a incompetência da entrevistadora.
E ficamos assim. Mentira “institucional” do diretor que representa a empresa, isto é, irresponsabilidade total diante de seus usuários, da imprensa, e do poder público concedente do serviço.
E a Agetransp? O que fez a propósito?
Bem, esta “agência reguladora” fluminense cansa-nos só de mencionar o seu nome todo. Entenda o porquê.