O dia 9 de julho é feriado no Estado de São Paulo desde 1997. Muitos brasileiros, no entanto, não fazem ideia do motivo; a Revolução Constitucionalista de 1932.
O movimento resultou da revolta generalizada – no Estado de São Paulo – contra o governo de Getúlio Vargas, que assumira o poder em 1930 com um golpe de Estado, derrubando o então presidente Washington Luís e impedindo a posse de seu sucessor.
Vargas reduziu a autonomia dos Estados do país e indicava interventores para governá-los segundo seus interesses.
Com o apoio de grupos econômicos e políticos locais, o levante – que resultou no maior conflito militar do país no século XX – teve início em 9 de julho de 1932 e terminou com a rendição do Exército Constitucionalista em 2 de outubro.
Seu estopim: as mortes de quatro jovens paulistas – Mario Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza, Antônio Américo de Camargo – por tropas getulistas durante uma manifestação no Centro de São Paulo, no dia 23 de maio. A sigla MMDC – que caracteriza a revolução constitucionalista – advém dos “nomes de guerra” desses soldados mortos por seus próprios compatriotas.
Obelisco – no Parque do Ibirapuera, em São Paulo – homenageia o Movimento
Fontes: BBC, MMDC.org.br, Wikipedia.
COMENTÁRIO – por Manoel Marcondes Machado Neto
Sobretudo, cumpre lembrar e refletir sobre a data nestes tempos sombrios em que a Constituição Federal vem sendo reiteradamente desrespeitada.