Jornal único – mídia única – imaginário único – pensamento único. Sem dúvida, um bom negócio.
E, no dia seguinte, execra-se.
Claro que em termos de liberdade de imprensa, livre iniciativa nos negócios e funcionamento básico da mídia, os departamentos editorial e comercial funcionam com total independência.
O leitor mais arguto é que fica sem saber: o serviço é bom ou sou vítima de propaganda enganosa?
TRECHOS DA MATÉRIA (publicada no jornal O Globo, dia 11/06/2013, à página 8:
“Um ano após ser inaugurado, o BRT Transoeste, que liga Santa Cruz e Campo Grande à Barra da Tijuca, ainda tem 15 estações e um trecho de dez quilômetros inacabados. Algumas dessas plataformas já estão até pichadas. Outras são usadas por população de rua. A futura pista do BRT virou estacionamento de automóveis… um empreendimento que já custou mais de R$ 900 milhões. Obras malfeitas – com apenas oito meses já precisavam de reparos – superlotação, atraso nas linhas alimentadoras, falas de sinalização e um grande número de colisões e atropelamentos põem em xeque o sistema de ônibus concebido para ser o melhor do Rio… 105 mil passageiros é o que transporta diariamente o Transoeste”.
Como ao anunciante não se nega espaço, de jeito nenhum, caberá ao cidadão pugnar por sua proteção. O caso do BRT, em questão, pois, de propaganda enganosa, pede uma ação junto ao Ministério Público.