Sim, é tudo igual... Mas, sendo assim... o sistema político-eleitoral é que precisa evoluir... tornando-se honesto.

Alertados pelo colega docente Prof. Dr. Eliasar Almeida, a quem muito agradecemos, nós – deste OCI – fazemos um reparo.

Há uma corrente de opinião que, sim, deseja – ao nivelar por baixo as ações deletérias dos partidos políticos brasileiros – minimizar o ocorrido e ‘melar’ as operações policiais e da Justiça.

Nossa Nota crítica anterior (de 24/03/2016) sobre o tema tinha como objeto central a urgente necessidade de mudança em todo o sistema eleitoral brasileiro. E não ‘colocar tudo no mesmo saco’ e ‘deixar como está para ver como é que fica’ – atitude que, infelizmente, por anos, foi a (in)ação do Estado brasileiro diante de negociatas, cartéis e recursos não-contabilizados, conspurcando a nossa representação nos Poderes constituídos.

Uma assembleia nacional constituinte com o propósito específico de reformar todo o sistema político-eleitoral, desde a adoção do voto distrital misto – passando pela implementação do parlamentarismo, e até o instituto da fidelidade partidária – parece-nos uma saída para o ‘estado de crise’ que dezenas de ‘operações’ (a maioria delas desbaratada, infelizmente – ‘Banestado’, ‘Farol da Neblina’ e ‘Satiagraha’) impõem – há três décadas – ao já descrente eleitor brasileiro.