INSIGHT: Porta-Vozes 'reborn'. Por Manoel Marcondes Neto.

Com o atual ambiente, em que a mídia profissional já foi superada em influência pela “mídia social”, e em que o avanço tecnológico imparável das ferramentas de IA se impõe, as organizações – governamentais, empresariais e sociais (terceiro setor) – devem investir na recontratação e na formação de porta-vozes.

Para vender produtos e serviços, sim, é totalmente aplicável lançar mão de avatares, personagens virtuais, chat bots etc. Porém, quando se trata de credibilidade e confiança, atributos essencialmente humanos numa comunicação institucional, nada substitui o indivíduo presente, diante do público e da mídia, seja qual for.

Este insight antevê uma completa reformulação de porta-vozes.

Esqueçamos tudo o que houve até aqui, antes da IA generativa. E não se trata da face ou da voz humana “produzida” por algoritmos (algo aceitável nas centrais de atendimento – e só). Doravante, precisaremos cada vez mais de gente de verdade – com presença física, competência, cérebro e voz próprios, e o grande desafio continua sendo grande e o mesmo: formá-la.

Manoel Marcondes Neto é cofundador e diretor-presidente do Observatório da Comunicação Institucional.