TERRA À VISTA - A falta de sentimento leva a situações desumanas. Por Ana Paula Arendt.

“Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e aquele que serve todos”.
Nosso Senhor Jesus Cristo (São Marcos, 9:35).

“Pero ¡ Maldito sea
quién, al pueblo mostrando falsa égida, lo empuja a la pelea
y le arranca la vida
en medio de la lucha fratricida !”
Ruben Darío, 1873.

Falo sobre indivíduos e sobre o comportamento de indivíduos inaptos para o serviço público: sobre o inferno que causam quando ignoram o outro e quando voltam-se, inflexíveis e egoístas, apenas para si mesmos e para seus propósitos.

Muito se tem debatido sobre as explicações possíveis para um aparente desgoverno institucional, em que as divisões políticas engendram uma observância facultativa de bons costumes de conceder resposta, de realizar consultas e estabelecer diálogos, antes de acusar, de decidir ou de instruir; em que se torna detalhe irrelevante a vontade de quem é governado; em que se recorre como apêndice aos marcos jurídicos nacionais e internacionais, quando sabemos de sua importância e objetividade. Fato é que esse problema pode ser enxergado sob diversas perspectivas, e muitas das perspectivas possíveis talvez descrevam de modo igualmente válido o problema que se afigura à nossa frente. A resolução nos conduzirá a diferentes futuros possíveis.

E qual futuro deve ser escolhido? O leitor que tomasse para si a tarefa exclusiva de escolher um futuro não apenas por si, mas por todos, estaria caminhando por um sendeiro duvidoso, ao deixar de abarcar as necessidades do outro. É preciso ter em conta quem não pertence à mesma esfera de convivência, quem não partilha de nossas mesmas ideias ou de sentimentos próximos. Pois nem por isso, por discordar, o outro deixa de ser parte da nossa realidade: e o diálogo político respeitoso é o fruto desejável de uma interação necessária, sem a qual passamos a nos dividir e nos mobilizar sem sair do lugar, sem caminhar adiante, colocando a própria existência em risco e em uma posição de permanente desconforto.

Insistir em um futuro uníssono, que exclui outros pontos de vista, é o fundamento do totalitarismo, do governo não apenas autoritário, mas despótico. Até mesmo as ditaduras militares mantinham seus procedimentos de consulta para decisões importantes; até mesmo a esquerda socialista chinesa celebrou o movimento do Desabrochar de Cem Flores, em 1956, colhendo da diversidade o bom fruto de novidades e frescas ideias.

É impossível ignorar, portanto, em uma democracia, o imenso hiato que se forma entre um discurso sobre a liberdade política e o desejo de controlar e condenar todo sentimento, toda ideia, todo ato privativo e público que desvie daquele de si próprio, com vistas a degradar um adversário vitorioso ou a fazer perdurar efeitos que já pertencem ao passado.

Essa falta se origina da pouca interação humana; e nossas instituições, sob pretexto de regras burocráticas irracionais, têm contribuído para desumanizar ambientes decisórios, quando impedem a necessária interação entre seres humanos, da qual resultam os sentimentos. O sentimento público forma o substrato no qual a vida e a convivência são possíveis. O resultado dessa fragilização pela imposição e interpretação de regras conforme o próprio interesse é o desprezo à pluralidade sem a qual a democracia não ocorre. E disso temos instituições enfraquecidas, invadidas pela intolerância; por pessoas que caíram em manobras políticas. Ao prescindir de sentimento é que se passa a tolerar o sofrimento alheio de modo condescendente consigo mesmo, e assim perduram situações desumanas.

Nada pode ser feito? Lógico que pode ser feito.

Tolerar e politizar mortes, ignorar o sofrimento de servidores cabisbaixos que passam a ser prejudicados em sua moral e reputação são opções. Existem outros caminhos, além dos vícios que solapam toda e qualquer possibilidade de fazer vigorar decisões públicas. E nenhum governante racional deveria almejar a erosão da legitimidade de atos, quando se requer sobrestar todo sentimento e impor uma adesão incondicional a uma autoridade. É preciso mais do que ceder: é preciso convidar, presentear e conviver. Aí sim! Temos uma democracia, mesmo que seja uma democracia vigilante, mas que possa rumar para um embate de ideias mais transparente e tranquilo, com menos sabotagem que caracterizava outros regimes de governo. Afinal, se existe alternância, e direito a discordar, menor será o substrato onde proliferam teorias da conspiração.

Não pertence à natureza do ser humano a vontade destrutiva, o intuito psicótico, a necessidade de infernizar, sabotar e de eliminar um concorrente, nem é normal tolerar o sofrimento de quem recusa aderir a um projeto de poder. Dizer isso algo desejável é partilhar de uma natureza desumana. O mal e a inveja dirigido a quem se concebe como mais fraco, a quem representa aparentemente menor ameaça de retaliação, fundamenta a autoridade apenas dos que se deixaram desvairar pela ilusão do poder; pois não é minoritário o cidadão comum, muito pelo contrário… O cidadão comum é a maior autoridade, e somos muitos cidadãos comuns.

A vontade de manter-se no poder a qualquer custo, ou disso fazer uma fonte de capital político, produziu inconsistências visíveis: ora, acusa-se o outro de derrota política, contra os fatos; e arroga-se para si a vitória. Contudo, em constantes notas, registra-se estar acuado, ser vítima de notícias falsas, e isso se faz ignorando metade das vidas do planeta? Contra tudo e todos…? São duas atitudes incompatíveis! Não se pode arrogar ser ao mesmo tempo vitorioso e vítima, sem com isso arriscar se tornar um pusilânime.

A malvadeza de justificar situações desumanas e esquivar-se da responsabilidade de conduta sobre os assuntos públicos ocorre, contudo, por essa razão: porque foi proibido sentir. Esse isolamento não social, mas de si mesmo, em seu próprio mundo e em suas próprias ideias, imposto contra o que seria uma vontade humana necessária de intercambiar e conviver, sob pretexto de apego ao poder e de reclamar autoridade, ocorre por pessoas que não assimilam a responsabilidade de suas funções públicas como seres humanos, como servidores; isso porque não se permitem sentimentos humanos. Já não concebem suas posições e vontades em interação humana com aqueles que excluem. Na qualidade de lideranças escolhidas, devem as lideranças governar para todos os cidadãos, e não apenas grupos; para todas as famílias, e não apenas a própria família. Isso não apenas no discurso!

Descartar como dispensáveis as vontades, opiniões e sentimentos de quem se discorda e manipular quem é liderado, levando quem deposita confiança em sua liderança a situações de risco desnecessárias e a resultados irreversíveis, é uma atitude que não pertence àqueles que tenham vocação para exercer cargo público. Quem almeja decidir deve se colocar sob constante interação humana e disso aprender a ter sentimentos e cuidados pelas pessoas, a consultá-las, a construir memórias… Eis o caminho para a queda de toda autoridade: refugiar-se na burocracia dos comandos automáticos, ignorar os interesses diversos e o bem público; ser inflexível. Entretanto mais do que a queda! Eis o caminho para a instalação de situações doutrinárias, proselitistas, desumanas e abomináveis, das quais alguns desviamos o olhar buscando em outra parte e em outros atores pretextos para dizer falhas, acidentes.

O sentimento humano é antídoto importante: é o que garante que os costumes e boas maneiras sejam mantidos para prevenir a violência política, para salvaguardar o bem-estar coletivo. É o que nos faz voltar aos bons intentos, ver além da superfície e enxergar o que é espúrio e deve ser repudiado. A memória tem de funcionar: recebemos cuidados e deferência, então em algum momento, assim como se teve o privilégio de receber a transmissão de um cargo, deve-se também se sentir igualmente honrado em transmiti-lo. Os sentimentos humanos têm suas razões de ser, pois diante do mal e da discórdia, a nossa natureza reage, mas também quer retornar a um ambiente palatável de bem-estar, de respeito e dignidade: em que a escolha de viver tem um propósito e sentido de fazer bem ao outro.

Encontra-se seguro quem encontrou o sentimento no povo: quem festejou sua primavera com os cânticos profundos de uma província do interior, quem cantarolou as origens e o tempo perdido em nossas memórias… Quem viu as mulheres de idade sorrindo, levantando suas saias e bailando com flores nos cabelos, reconheceu nelas o mérito da doçura e festejou a água pacífica no leito dos rios.

Vejo com muita cautela grupos políticos que arrancam a beleza das mulheres e festejam a pororoca. Apenas recorrem a si mesmos e, em reverberações de si mesmos, não deveriam caminhar para um desfecho infeliz. Nada ganham produzindo desgoverno nem mentindo descaradamente para disso obter utilidade. Jamais se deve reivindicar representação do povo ao assumir, mas de esquecer do povo no momento de entregar o cargo, de prestar contas; nem fingir crenças, toler situações desumanas insustentáveis, nem desdenhar de mortes injustificáveis que ocasionaram a seus compatriotas. Onde estão os bons frutos e conquistas? Não existe nada a ser celebrado? Felizmente sempre há algo pelo que vale a pena agradecer.

Mas quem não lamenta sequer mortes de seus compatriotas, ou familiares de colegas, como verá, então, a morte de seus adversários políticos, e de familiares de seus adversários? Eis o perfil de homicidas. Quem é cruel e negligente com os seus, certamente não será bom com o vizinho, nem com os seus encargos. Pois se negam o direito que se concedem aos seus próximos, então pisam ainda mais intensamente nos demais. E para quê violam os princípios e valores que argumentam defender, se podem voltar ao momento zero? Para voltar a ter um discurso compatível com a realidade, basta alterar o discurso! A política tem isso de bom: sempre é possível abraçar o que é bom.

E há, ainda, as consequências mais importantes a ser evitadas. Há interesse nacional em questionar indiscriminadamente tanto processos fraudulentos quanto processos bem reputados? Com isso se perderia o fundamento e a legitimidade do critério. É urgente, para garantir um interesse comum de democracia, manter o critério, sem o qual não poderemos ter paz nem diálogo com os nossos vizinhos.

Que disso resulte a própria perda de legitimidade e a derrota política não é nenhuma surpresa; mas a cegueira insiste sob o diapasão de ameaças e retaliações a quem invoca a coerência, a humanidade e o bom senso. O pensamento centrado em si mesmo pode dar lugar à experiência de campo do humilde! Afinal se evita assim a escuridão, porque ao deixar de abusar do poder, se enxerga a luz que o outro lança sobre os fatos.

Pois a política é um espaço humano, feito pela luz produzida por muitos em contato um com o outro: o afeto e o sentimento humano um subsídio tão necessário à alma quanto o alimento é ao corpo. O corpo não vive sem alma! Sem alma, o ser humano se torna um animal desgovernado que não domina o próprio destino… O sentimento de afeto mantém o nosso propósito, cimenta o prédio humano e é sentido de civilização, pelo qual fazemos sacrifícios que sequer dimensionamos, quando os estamos vivendo.

Da desumanidade, o caos. Enxergar apenas a própria vontade? Punir e criticar tudo que não corresponda à própria vontade? Isso não é metafísica, nem filosofia. Enxergar apenas a própria vontade é uma conduta que cabe a quem deve conduzir um País, um governo, uma chancelaria, um povo?

Ruben Darío nos dizia, com seus versos, ser maldito aquele que celebra a guerra. Dizia ser maldito aquele que busca colocar um irmão contra o outro, que o leva à morte fratricida. E digo mais do que maldito: abominável! Abominável quem se vale de suas habilidades para dilacerar sentimentos e o que de bom construímos.

Muitas vezes é preciso conformar o território de maneira a permitir o arbítrio moral, para disso constatar a permanente necessidade de alternância, a fim de que ninguém presuma ser fonte de um poder ilimitado. Urge impedir quem recorra a amizades incondicionais e a uma interpretação irrestrita de regras para negar isonomia e cercear a urbanidade, para causar dano, para permitir-se o desrespeito, para promover condescendentemente invasões a espaços públicos e para fazer perdurar situações pesadas: da falta de consentimento, da falta de reciprocidade positiva, do sofrimento de quem confiou em autoridades, das situações de desumanidade irreversíveis. Recebe-se um bem e não se quer transmiti-lo? Sucedemos e não queremos ser sucedidos? Recebe-se o poder de quem o deixou, e não se quer deixá-lo? Faz melhor quem mantém sua própria opinião e identidade, quem bem convive com seu núcleo, mas consegue conceber um futuro no qual se inclui o cidadão comum e o adversário político; quem busca compreender qual é o seu interesse sem impo-lo, quem busca estabelecer contato e encontrar novos terrenos, nos quais os laços humanos de afeto e respeito entre as pessoas de diferentes contextos são preservados. O bem existe! É instinto de todo ser humano, não fazer ao outro o que lhe seja odioso; preservar a dignidade; retribuir o que de bom se recebeu; sobretudo um sentimento pátrio de bem comum, para que ninguém se esfalece por ambições desmesuradas.

O sentimento público, quando experimentado, ainda é o mais fiel lastro em que pode confiar o homem público. A lealdade a um grupo, durante as crises e transições, ao poder e ao dinheiro, voltada para auferir ganhos e manter cargos, pode ter substituído o sentimento público por um breve momento. Mas cabe a todo cidadão recusar essa conduta indecorosa de quem enxerga o serviço público como um interesse próprio! Efetivamente necessitamos voltar a si mesmos, enxergar-se como um servidor público, responsável por um serviço que deve ser prestado, independentemente de grau, função ou prestígio. Um servidor dedicado comparece à sua função de prestar contas e transmitir seu cargo, quando deve fazê-lo.

Em respeito a essa realidade externa, à qual alguns chamam de Deus, dizemos Deus é pai de todos, Pai nosso, e não apenas do leitor, do amigo, ou daquele outro; a Ele, à realidade que nos é externa, todos prestamos conta um dia. Daí a necessidade de perdoar-se e perdoar até mesmo pelos ataques que sofremos; a indispensabilidade de nossa humildade e penitência mais completa, buscando agir conforme o que acreditamos, para não tropeçar na Verdade maior que construímos pelos sentimentos em nossas palavras. Onde estará a Verdade? Assistimos a ela, pois está diante de nossos olhos e dentro de nós: a vida que segue, e o serviço que temos pela frente. Novos planos, novos projetos…

Apenas Nero, e os imperadores romanos antes de Cristo, antes de que o poder fosse um exercício de serviço, foi tão insano… De qual planeta vinha aquele extraterrestre que se julgava tão melhor que todo outro ser humano, e que queria ser digno apenas de louvores e dos melhores prestígios? Mas hoje podemos escolher não aceitar Neros, e convidar o outro a ser conosco melhores. Hoje, há esperança de que os que ensaiam despotismos e destróem a própria política que formularam, saibam também o que é trabalhar nos mais duros serviços, onde há menos servidores candidatos a ocupar vagas: afinal o mundo gira e o Cidadão é bem informado. Se alguém ergue a Cristandade como justificativa e deseja tão ardorosamente ser o primeiro, deve antes colocar-se em serviço, ser aquele que serve a todos.

Este mês, houve momentos difíceis, sem vontade de poesia, pelas situações desumanas e desonrosas. Em respeito a cidadãos, militares e policiais falecidos, os quais se viram em embates fratricidas, prejudicados por depositar muita confiança em lideranças políticas, da qual se valeram autoridades para praticar excessos e abuso de poder… Onde encontrar a poesia? Mas encontro versos no peito de um amigo. No sentimento que advém do contato e interação humana, que nos converge e modera para produzir um bem público; em um amigo eu encontro a coragem. Pois cada ser humano merece ter e expressar seus sentimentos, sem disso ver seu nome incluído em arruaça ou manobra política; sem ter disso subtraídos o respeito, a dignidade e o reconhecimento no exercício de sua função, independentemente de seu sexo, de sua religião, de sua cor ou de sua origem; sobretudo quando se coloca a serviço do público.

Em uma pequenina linha de pensamento, eis toda a minha humanidade! Muita gente em toda parte levantando com a luz do dia, querendo ver um céu agradável e ouvir os pássaros, viver em paz e segurança, sem luzes de explosões ou conflitos, sem gritos de morte e ferimentos. Essas pessoas de tantas cores, de tantas cidades, de tantas origens, que todos os dias levantam em busca da paz de espírito e da beleza do mundo têm a humanidade sobre os ombros. E embora tantas vezes pese: não estão sozinhos! Existe um consenso de amizade que batalha. Ir encontrar o outro. Convidar quem de si discorda. Estar vigilante, mas não fazer disso pretexto para conflitos desnecessários e problemas além dos que já temos.

Ao leitor, em tempo, desejo que 2021 seja um melhor ano! Porque antes de tudo há de se defender, neste ano, o sentimento, a vida, o que é humano, o bem do outro… E deixo poemas sobre a espada que há nas mãos um amigo de longa data: desde Séculos. Mas é uma espada que não recai, felizmente, sobre quem se coloca em local seguro: a segurança da humildade, de ter buscado apoio honesto, de ter estado atento ao sofrimento e batalhado meio ao fogo para reverter o que de péssimo e inesperado se encontrava pelo caminho.
Sempre é tempo de apertar a mão de amigos!

(Texto preparado em 09/01/2021).

Brilha a espada. Por Ana Paula Arendt

Eles defenderiam a família,
Mas separaram da mãe os filhos.
Eles lutariam pela Justiça,
Mas pediram fosse decapitada.
Eles garantiriam a propriedade,
Mas roubaram os créditos.
Eles premiariam o mérito,
Mas condenaram o trabalho.
Eles liderariam rumo ao futuro,
Mas disseram que nada pode ser feito.
Eles defenderiam a democracia,
Mas violaram seu espaço sagrado.
Eles celebrariam a liberdade,
Mas mandaram calar a pluma.
Eles respeitariam a privacidade,
Mas insultaram com indecoro.
Eles combateriam o terrorismo,
Mas tentaram derrubar velhas naves.
Eles revelariam a Verdade,
Mas preferiram urdir mentiras.
Eles clamariam a Constituição,
Mas pisaram em suas folhas.
Eles protegeriam a vida,
Mas selecionaram mortes.
Eles ergueram o cidadão,
Mas apenas para assumir o poder.
Eles não ouviriam a voz do Povo,
Ficaram surdos
quando o Povo disse: chega!
E não queriam houvesse névoa e fogo…
Meio ao fogo, queimou a palha
Mas brilhou a espada:
A espada em brasa canta
Nas mãos cheias
Ornadas de foligem.

Ana Paula Arendt é poeta e diplomata brasileira. Escreve mensalmente na coluna ‘Terra à Vista’.

Imagem: Ariel Severino | Comentários do artista sobre a ilustração:

Num cenário ameaçador, os valores sendo desmontados, apenas aqueles poucos, mas confiáveis, conseguem restaurar as ruínas e voltar a manter a luz acesa, aquela luz que é guia rumo ao futuro.

O homem tenta em exercício de difícil equilibrio manter seus princípios e ignorar o “fake”.

No entanto, uma bandeira desplegada e flamejante renova nossa esperança.

 

Ressalva: os trabalhos sob o pseudônimo Ana Paula Arendt pertencem ao universo literário, refletem ideias e iniciativas da autora e não necessariamente posições oficiais do Governo brasileiro. Estes trabalhos literários buscam estar em consonância com os valores e princípios da Política Externa Brasileira relacionados ao diálogo, à dignidade humana, ao desenvolvimento e aos direitos fundamentais do indivíduo. A autora está sempre aberta a sugestões e críticas.