Tempo de pausa. Por Angela Piotto.

O cansaço emocional precede o cansaço físico.

Sentir exaustão e buscar somente o cuidado para as dores físicas nem sempre traz os resultados que se espera. Isto porque o corpo físico apenas externaliza o que já há muito sobrecarrega as emoções.

A quanta pressão diariamente somos submetidos?

As redes sociais fomentam o melhor trabalho, a viagem dos sonhos, o físico perfeito, a melhor graduação e assim sucessivamente. A pressão por conseguir conquistar e ser bem sucedido em todas as áreas não permite erros. Desenvolve-se uma autocobrança tão voraz que, gradativamente, se desenvolvem sintomas: aquela dor de cabeça que não cessa, as costas doem pelo peso das pressões que se acumulam, as pernas doem e sentem cansaço extremo, e você não confia mais no próprio caminhar. A garganta dói por tudo que já não consegue expressar. E, assim, o nosso estado físico adoece.

Pausa

É necessário pausar, respirar e olhar-se novamente. Há quanto tempo o seu, o nosso mundo está desenfreado buscando no externo o que só se encontra dentro de si?

Há quanto tempo olha-se no espelho com carinho, paciência e amor? Há quanto tempo você tem se permitido acolher? Praticar o amor altruísta por você mesmo e o autoperdão?

Há quanto tempo você corre para corresponder ao mundo?

O equilíbrio entre o mental, o emocional, o físico, é necessário para não adoecermos no corpo e na alma.

Permita-se pausar, redescobrir o essencial e o que o inspira a ser feliz. As conquistas diárias são mais leves e fluidas quando nosso mundo interior está em harmonia.

Permita-se viver pequenas pausas. Você merece.

Angela Piotto é graduada em Direito, pós-graduada em Direito do Trabalho, Direito de Família e em Psicologia Jurídica e Avaliação Psicológica. Atua como Terapeuta Integrativa.