Percebo pelas minhas idas e lidas em artigos pelo LinkedIn, que o trabalho muitas vezes de aliado passa para vilão da nossa vida e nossas escolhas.
Tenho mais de 10 anos na área profissional na área de publicidade & propaganda. E já trabalhei em lugares extremamente abusivos (sob o cunho moral). Nessas minhas escolhas entendi que o salário emocional vale mais do que qualquer valor.
Mas, o que isso tem a ver com branding?
Bem, tratando-se de employer branding, tem tudo a ver!
Quando falamos dessa técnica, nos preocupamos com a imagem da empresa, ou seja, é elaborada uma estratégia positiva para a reputação dessa organização.
Isso é complexo em se tratando de alguns contextos e de algumas realidades.
Quantas empresas vemos que querem passar uma imagem de diversidade, de inclusão, de que têm um ambiente cool e que, na realidade, vemos textos e depoimentos que retratam nada disso.
A reputação da marca precisa caminhar junto com o setor de RH para se estabelecer uma estratégia de novos contratados e também para manter quem já trabalha na empresa.
E vamos além; as ações precisam refletir diretamente no nosso público interno, assim como refletir no público externo (clientes, fornecedores e parceiros etc.). Precisamos pensar em atitudes reais que melhorem a impressão.
Não adianta você querer mostrar uma ação interessante e legal para seu público externo e esquecer que você trabalha com pessoas que precisam ser estimuladas e ter orgulho de trabalhar na sua empresa.
Já foi a algum evento que uma empresa promove e em que os próprios colaboradores da empresa estão de cara fechada, querendo ir embora dali? Isso é o maior “marketing negativo” que existe, pois é nítido que a empresa só pensa nos clientes e fornecedores.
A principal intenção do employer branding é ter brand lovers desde dentro da empresa, ou seja, pessoas que desejem trabalhar nela e, também, manter-se como defensores da marca junto aos demais públicos.
Quando essa estratégia é implementada, vemos nitidamente a valorização do capital humano e, com isso, o mercado fica mais competitivo, a empresa agrega valor de marca e na hora do colaborador buscar por novos desafios, acredite, um ambiente de trabalho genuíno onde uma empresa cuide do seu bem estar, faz toda diferença.
No próximo texto vou descrever maneiras de ajudar a reter os talentos e aperfeiçoar o employer branding na sua organização.
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Ligia Leite é graduada em Propaganda e Marketing pela ESPM-RJ. Com mais de 10 anos de carreira no mercado de publicidade, já passou por empresas de pequeno, médio e grande porte, atuando em diversas áreas dentro da comunicação, tais como atendimento, eventos, SEO, e sua grande paixão, o branding. Atualmente, trabalha focada em estratégias para marca em uma agência de publicidade e acredita que o futuro das empresas está ligado a propósitos e relacionamentos.