NOVA COLUNISTA: Isis Breves - Comunicação em Saúde.

Sou jornalista com especialização em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde pela Fiocruz e um MBA em Marketing pela Universidade Castelo Branco. Minha trajetória está pautada pela Comunicação em Saúde, com atuação em instituições de relevância nacional como a Fiocruz, Hospitais da Rede Amil no Rio de Janeiro, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) e, atualmente, está na liderança da Dose Única – Comunicação em Saúde, consultoria de Comunicação e Marketing voltada para atender a área da Saúde.

Comunicar sobre saúde está diretamente ligado ao jornalismo científico. É desenvolver estratégias de comunicação para que a informação de qualidade seja disseminada para seus diversos públicos e de fato, impacte na qualidade de vida das pessoas, na melhoria do cuidado, na segurança do paciente, na educação e promoção da saúde.

É, por exemplo, disseminar uma pesquisa de um novo tratamento que irá beneficiar milhares de pacientes de uma certa patologia, publicada nas revistas científicas que são chamadas de indexadas pelo meio acadêmico, e divulgar para o paciente na sua esfera de linguagem e canal para os profissionais de saúde que estão na linha de frente no atendimento desses pacientes, desenvolver estratégias dessa divulgação, seja comunicação interna ou comunicação externa, pública, e sempre respaldada em evidências científicas.

Comunicar sobre saúde de maneira assertiva, com fontes confiáveis, não só presta serviço para a sociedade, mas também combate as fake news que estão por aí desinformando a cada segundo clicado. Mas, esse é um tema para próximas edições dessa coluna.

Nunca, em tempo algum, a saúde foi o tema mais debatido em todo o mundo como desde a chegada da pandemia de Covid-19. É um desafio comunicar sobre saúde nesses tempos, mas ainda assim é uma esperança de que comunicar saúde terá dias melhores!

Comunicação em saúde é o novo tema, o qual eu irei compartilhar com vocês aqui no Observatório da Comunicação Institucional – terça, sim, terça, não – e espero contribuir e abrir esse debate sobre essa área no Brasil. Temos muitos que aprender, que trocar, para fortalecer esse braço da comunicação.