O prompt é o novo briefing: como usar prompts de IA no marketing estratégico.
Você ainda faz briefing?
Descubra como os prompts de IA estão redefinindo o marketing e o papel do estrategista na era digital.
Você já parou p’ra pensar que a forma como pedimos algo para uma inteligência artificial diz muito sobre nós e sobre o futuro do nosso trabalho no marketing?
Não adianta; quem trabalha com comunicação e ainda acredita que escrever um “briefing redondinho” é o suficiente para garantir relevância em tempos de inteligência artificial está ficando para trás. Os prompts de IA no marketing se tornaram o novo centro nervoso da estratégia e exigem muito mais do que boas intenções e referências em anexo.
Um bom prompt pede clareza, contexto, objetivo e intenção. E quem domina essa conversa com a IA, domina a entrega.
Há duas semanas, compartilhei no meu LinkedIn um post sobre como usar prompts para melhorar o próprio currículo com ajuda da IA. O post explodiu, foram mais de 100.000 impressões e visualizações e um monte de gente me pedindo mais dicas. Não era sobre IA. Era sobre potencial humano ampliado por inteligência artificial aplicada de forma prática.
E isso, p’ra mim, muda tudo.
Marketing sempre foi sobre entender o outro. Agora, também é sobre ensinar a máquina a entender o outro e, para isso, precisamos ensinar a máquina a nos entender primeiro. Isso exige repertório. Exige visão. E exige fazer perguntas melhores. (Aliás, desde quando fazer boas perguntas deixou de ser papel do marketing?).
Por isso, quem atua com marketing digital e IA precisa parar de ver a inteligência artificial como ameaça e começar a enxergá-la como extensão da sua inteligência estratégica. A IA não vai tirar o seu emprego. Mas alguém que sabe criar bons prompts de IA para marketing, sim.
O convite é simples: troque o medo pela experimentação. Teste. Erre. Refine. Use o mesmo cuidado que você coloca em um bom copy, em um bom CTA ou em um bom planejamento editorial para criar prompts melhores. Você não precisa ser técnico. Você precisa ser curioso.
Como dizia McLuhan: o meio é a mensagem. Hoje, o meio também é a máquina. E a mensagem? Bem, ela depende cada vez mais de como você pergunta e o que você pede.
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Tami Serra é mãe do Dom e publicitária com mais de uma década de experiência em marketing digital. Atua onde a estratégia encontra o algoritmo – entre SEO, tecnologia e inteligência artificial. Acredita que o futuro da comunicação já começou.