FORA DA CAIXOLA - O sucesso da Jeniffer.

Hoje, volto para comentar uma coisa engraçada. Como uma música popular, de letra simples, melodia idem, consegue fazer o maior barulho na mídia. ‘Jennifer’ foi parar em rodas de conversa, rede social de influenciadores, aplicativos de música de milhares de celulares etc.

Enquanto isso, há outras obras musicais que nunca vão ter o mesmo destaque e repercussão. E eu faço a grande pergunta do dia:

– O que rege essa mágica chamada sucesso?

Se antes, fazia sucesso quem aparecia mais na televisão, hoje, podemos dizer que é quem aparece na tela que fica na mão de praticamente todo brasileiro, o celular. E a ‘Jennifer’ é um exemplo disso.

O sucesso é, antes de tudo, para mim, a conquista da autenticidade. Quando conseguimos imprimir nossa verdade em algo, esse algo começa a brilhar. Isso vale para qualquer coisa na vida. Se o camarada acredita, geralmente ele consegue.

A questão toda é driblar os palpiteiros de plantão, as crenças e os medos e imaginar sua ‘Jennifer’ nas paradas de sucesso, mesmo que isso pareça um sonho distante. Eu conheço tanta gente que fica mesmo é avaliando o tamanho da grama do vizinho enquanto a vida deixa apenas um recado de ‘volto já’!

Aproveito para te convidar a pensar:

– Qual foi a última vez que você fez algo autoral, diferenciado, caprichado e teve sucesso? Uma das receitas para repetir essa sensação é se lembrar de como foi tê-la um dia. O cérebro, quando acionado, tem a capacidade de atrair o mesmo resultado de novo. Coisas da neurolinguística. Não é à toa que a jogadora de basquete Hortência dava aquela profunda respirada antes de arremessar um lance livre.

Um estudo feito na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, testou a ‘ilusão da verdade’ e a interação disso com nossos conhecimentos anteriores. O curioso é que os participantes que fizeram parte da pesquisa mostraram que a repetição aumentou as chances de classificar alguma afirmação como verdadeira e mesmo uma frase falsa ganhou mais credibilidade.

Sim, somos o que pensamos que somos.