Farinha do mesmo saco.

O que está ocorrendo na economia brasileira já era mais do que esperado. A campanha, que não abordou qualquer assunto medianamente importante, foi um pugilato com muitos  golpes baixos, um resultado pequeno e, já na primeira semana da reeleição, o dólar disparou, a gasolina aumentou (3 a 4% para as refinarias, mas já tem posto aumentando 25% do preço do combustível), Guido Mantega sugere acabar com o seguro desemprego, ninguém mais fala do doleiro Youssef, ficamos sabendo que o índice de miséria aumentou e Aécio Neves assumiu, finalmente, seus 51 milhões de votos dizendo que vai liderar a oposição.

Vamos ver se o PSDB vai deixar de ser uma confraria de pavões e príncipes e vai se tornar um partido com militância e capacidade de mobilização.

Os eleitores de Aécio formaram um saco de gatos: tem esquerda, centro-esquerda, social-democratas e direita de todos os matizes. A na base do governo a direita também ocupa grande espaço.

Na verdade, ela, a direita, nunca saiu do poder. Não há diferença entre a “direita da Dilma”e a “direita do Aécio”. Todas as duas são preconceituosas, conservadoras e discriminam os menos favorecidos. Não há mesmo diferença entre uma e outra.