Às vezes, desconhecemos toda a nossa força. Subestimamos o talento pessoal para destravar portas, romper lacres e segurar rojões. Acreditamos mais no outro, nas suas habilidades para driblar situações. Não nos olhamos de perto. Nos julgamos demais. Desacreditamos da sensibilidade para detectar verdades ou mentiras que, por vezes, estão escondidas esperando uma oportunidade para se manifestar.
Algumas vezes, ficar nesta condição de expectador pode ser confortável, mas pouco eficaz em outras tantas situações. Este olhar de compaixão, que se reflete no espelho quando estamos diante dele, pode nos fragilizar e não nos permitir crescer.
E… o que dizer quando a gente passa a duvidar de si mesmo e algumas pessoas se surpreendem com o nosso potencial? Ah! “Temos dentro de nós, uma reserva insuspeita de força, que surge quando a vida nos põe à prova”, como expressou a escritora e jornalista Isabel Allende. É verdade!
Abrir os olhos pode ser muito doloroso, marcante até, mas viver na obscuridade, na sombra das indecisões, é tão frustrante! Uma atitude pode mudar uma história, acredite.
Então, “bora” confiar no processo, nas escolhas e nas consequências, pois até quando nada fazemos decidimos por algo. Não carrego certezas. Só coragem! Gosto disto. Um brinde à vida, que nos desafia, nos desestabiliza, mas nos permite sentir plenos de nós.
Ninguém, além de você, está no controle de sua felicidade. Portanto, ajuste as velas e corrija o rumo, como destaca o professor e escritor Marcio Kühne, com muita propriedade. Assino embaixo!
–
Neusa Medeiros é jornalista, com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Sócia-diretora da empresa Edição 3 – Comunicação Empresarial, com diversificada atuação na área. Atuou, por vários anos, como assessora de imprensa e professora universitária na Unisinos, e como colunista no Jornal VS, do Grupo Editorial Sinos, onde segue como colaboradora.