Coronavírus, 'home office' e a responsabilidade pela saúde coletiva. Por Delziana Souza.

O texto de hoje é mais uma reflexão sobre o atual momento que estamos vivendo, trazendo um ponto que começou a se tornar realidade para muitas pessoas: o home office.

O Coronavírus trouxe consigo uma pá de preocupações em relação à saúde financeira de diversas empresas e à saúde física de seus funcionários. Sabemos que uma das maiores preocupações de pequenos, médios e grandes empresários é manter o seu negócio ativo e, sabemos também, que o isolamento social é uma das medidas mais eficazes na luta contra a nova doença. Portanto, em alguns lugares – onde é possível –, o home office foi a estratégia adotada. Com isso vieram os grandes desafios, principalmente, para aqueles que estão acostumados com os moldes tradicionais.

O trabalho remoto é uma via de mão dupla. É preciso comprometimento por um lado e confiança do outro. Uma das coisas que mais observei foi a dificuldade de adaptação por parte das empresas e a ‘dependência’ da presença física de um funcionário no ambiente de trabalho.

Mas, além de ser um desafio, o home office é uma oportunidade para empresas repensarem os seus modelos de atuação e de gestão. Nenhum de nós está fora do risco de uma nova crise quando essa passar. É preciso se preparar. Ter planejamento, uma boa comunicação interna e boa gestão de crise. O mundo e o mercado de trabalho estão em constante evolução e é preciso estar caminhando junto a essas mudanças. Afinal, uma empresa só é uma empresa por causa das pessoas que estão lá.

Alguns setores são privilegiados por poderem atuar de casa. Hoje, mais do que nunca, somos responsáveis pelo cuidado coletivo e o home office não é uma vaidade e, sim, uma necessidade.

Por isso, reforço a ideia de que é muito importante estar apto às mudanças que o mundo dos negócios nos impõe, servindo de aprendizado para os próximos obstáculos.

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