TUDO COMUNICA - Comunicação estratégica: vamos pensar em fluxos e redes?

Vemos, nas organizações, muitas lideranças reduzindo o trabalho de planejamento estratégico de comunicação à mera criação de planos em planilhas e sua posterior apresentação no formato ppt. Seria só isso mesmo?

Todo trabalho de planejamento de comunicação começa com uma etapa de diagnóstico, ou seja, análise de cenários, que são o micro e o macroambiente. É a partir daí que eu poderei entender melhor o solo em que a mensagem institucional será divulgada.

Também é muito importante saber que, antes de começar um plano integrado de comunicação, existem dois passos importantes para serem seguidos: o mapeamento de fluxos e o mapeamento das redes.

O que são redes de comunicação?

As redes de comunicação podem ser formais, originárias dos chamados fluxos oficiais, ou seja, implementadas pelo setor de comunicação. Outro exemplo seriam o conselho editorial e o comitê de colaboradores. Já como rede informal podemos citar os grupos de WhatsApp que são formados sem ser a partir de uma iniciativa corporativa.

Além das redes, os fluxos devem ser mapeados, pois impactam na forma como a informação percorre os diferentes setores da empresa. Os principais são:

Fluxo de comunicação ascendente: quando a informação se dirige do liderado para o líder. É válido para que a alta gestão receba um feedback dos funcionários. Sua percepção pode gerar insights sobre clima organizacional.

Fluxo de comunicação descendente: quando a informação se dirige do líder para o liderado, podendo ser chamado também de comunicação vertical ou oficial. Nesse fluxo, são transmitidas normas, regras, políticas institucionais.

Para que haja um processo de comunicação equilibrado, tais fluxos devem ser monitorados e acompanhados, principalmente para evitar excessos.

Qual fluxo predomina na sua empresa? Será que não é hora de analisar e rever seus impactos na cultura e no clima organizacionais?