Este OCI publicou uma singela nota relativa à tragédia de Mariana. Como sempre, aludindo à participação que uma efetiva prática de comunicação pública (antes, durante e depois de crises) poderia ter na mitigação de danos.
Aqui, hoje, clipamos um texto mais denso sobre o fato em si, publicado pelo Correio da Cidadania em 17/11 último.
Mais sobre (1) – http://www.viomundo.com.br/denuncias/beatriz-cerqueira-samarco-comanda-a-apuracao-do-crime-que-cometeu-controlando-politicos-vitimas-e-jornalistas.html
Mais sobre (2) – Caro Luiz Carlos Azenha, você errou quando disse “os relações-públicas”… Talvez quisesse fazer referências “às relações públicas” que são feitas – no Brasil, este tosco quintal – na esmagadora maiorira das vezes por coleguinhas jornalistas na “contenção” da mídia junto a quem está nas redações, e nos governos, e nos partidos…
A seguir, minha resposta a uma ex-aluna (hoje errepê e conselheira no Conrerp1) que relata ter tremido numa entrevista de emprego na… Samarco.
Cara Fernanda Resende, seu tremor quando da entrevista de emprego na Samarco talvez tenha sido a manifestação sutil que o bom RP sente quando adentra organizações que em nada se identificam com nosso ideário.
Parece um papo transcendente demais, mas após 30 anos na profissão, ouso proferi-lo.
Se houvesse, no ‘board’ da Samarco – desde sempre – um único ser com as responsabilidades típicas de ‘public affairs’, muito do que ‘parece ter sido inevitável’ no discurso da empresa, agora, não o seria. Talvez tudo.
Nós, errepês, somos – ou deveríamos ser – treinados à luz do papel de ‘ombudsman’, ou seja, sendo o público externo DENTRO da organização, representando-o, defendendo suas posições, e prevenindo, prevenindo, prevenindo.
Advogados gostam de se ver como Erin Brockovich – e isso é legal. Mas nós preferimos – e podemos, quando ombro-a-ombro, como parte da gestão que decide – atuar ANTES.
O O.C.I. manifestou-se singelamente neste sentido por conta desta tragédia de proporções bíblicas que acometeu as belas paragens do interior mineiro. E infelizmente, devemos admitir, muitas outras virão – porquanto estejam em plena ‘gestação’ neste exato momento.
Mais sobre (3) – A Vale: uma empresa sem rosto, por Maria Fernanda Arruda (Correio do Brsil, 20/11/2015) – http://correiodobrasil.com.br/vale-uma-empresa-sem-rosto/