Denis Lerrer Rosenfield – com quem não concordo sempre – foi feliz, hoje. Escreveu (n’O Globo, à página 16) sobre o resultado do primeiro turno da eleição, o seguinte:
“O debate eleitoral é frequentemente permeado por falsos problemas, da ordem do discurso, que não guardam nenhuma relação com a prática real… a discussão sobre a autonomia do Banco Central é um caso ilustrativo… no governo Lula, foi um [sic] banqueiro, Henrique Meirelles, proveniente do Banco de Boston [e do PSDB, acrescento], que esteve à frente da instituição… as privatizações, outro exemplo, volta e meia, voltam ao debate como se fossem uma real questão do país. Trata-se, na verdade, de uma falsa questão, porém o que conta aqui são as repercussões eleitorais… Elas foram um grande sucesso. Basta pensarmos no desenvolvimento da telefonia, com celulares ao alcance de toda a população… [mas nas ferrovias foi um fracasso, em minha modesta opinião]. Seria da maior importância uma [sic] maior honestidade no debate e, sobretudo, a sinalização de rumos para o Brasil… não podemos ser reféns de disputas ideológicas ultrapassadas”.
O Observatório da Comunicação Institucional – OCI – fez a sua parte, analisando também este pleito do ponto de vista da “fala sobre si” dos partidos políticos brasileiros, conforme prometeu em seu portal ainda em 15/10/2013: colocou em evidência a falácia do discurso dos 32 partidos políticos brasileiros. É hora de escrever programas com mais responsabilidade e cuidado – falha do PSB – e sem demonizar o outro – como PT e PSDB fazem. O que se lê neles precisa ser inspirador REAL para o voto. Assim não nos decepcionaremos tanto depois de dá-lo, como tem acontecido no Brasil, infelizmente.
A repercussão da pesquisa OCI:
No portal G1: a primeira pesquisa do Observatório da Comunicação Institucional – http://g1.globo.com/politica/eleicoes/noticia/2014/09/partidos-evitam-levantar-bandeiras-e-pouco-se-diferenciam-diz-pesquisa.html.