O drama do Uber.

Deu ontem n’O Globo (P. 21):

Na semana passada, um motorista do serviço premium Uber Black, ao final da corrida, se apresentou para fazer reclamações diretamente ao CEO do Uber, Travis Kalanick, ‘seu passageiro’ naquele momento – o qual respondeu, em fúria, que ‘algumas pessoas não se responsabilizam pelos próprios problemas…’.

LINK – http://oglobo.globo.com/economia/o-drama-do-uber-21005338

COMENTÁRIO

O jornalista defende o argumento fatalista de que ‘tecnologia-mata-emprego-e-ponto’. Como reagirá quando a tecnologia acabar com o emprego dele?

Drama, dramas – apontados na matéria:

  • Queixa comum: constantes mudanças na política de preços. Contrai-se uma dívida alta para comprar um carro, e o dinheiro que se consegue fazer por corrida só cai.
  • Ambiente de trabalho: uma engenheira que deixou a companhia escreveu sobre a experiência de ser mulher lá dentro. Assédio – sexual e moral – constante. Queixas ao RH dão em nada.
  • Precarização do trabalho.
  • Em janeiro último, taxistas que atendem o aeroporto internacional de Nova York fizeram greve em protesto contra as mudanças na política migratória de Donald Trump. Lá, boa parte dos taxistas vêm da Ásia Central e Oriente Médio. Enxergando uma oportunidade, a Uber pôs no ar uma promoção… Numa cidade antirrepublicana até o talo, o resultado foi o nascimento de uma campanha #deleteuber e, só naquele mês, 200 mil contas foram apagadas no serviço.

#DELETE_UBER!