Assim, Guilherme Fiuza descreveu o momento que vivemos – “encruzilhada civilizatória” -, sobretudo referindo-se ao papel da imprensa velha.
A edição de ontem do programa Outra Coisa – por ele comandado aos sábados, ao vivo, no canal da revista Oeste no YouTube -, iniciou-se com a notícia do atentado sofrido por Donald Trump em um comício, na Pensilvânia.
Imagem: Doug Mills, The New York Times.
COMENTÁRIO
– Onde você estava quando John Kennedy foi assassinado, em 1963?
– Onde você estava quando Neil Armstrong pisou na Lua, em 1969?
– Onde você estava na manhã do dia 11 de setembro?
– Onde você estava ontem à noite?
Eu estava “sintonizando” o canal do YouTube da revista Oeste, para assistir o programa Outra Coisa, quando Donald Trump sofreu um atentado a tiros.
Assim como aconteceu nas três primeiras situações acima perguntadas, ontem eu também “testemunhei” a situação graças ao fenômeno da tele-visão. E me veio a indagação cômico-trágica de Marx, Groucho Marx: – Você vai acreditar em mim ou no que seus olham viram?
Assim como eu, centenas de milhares de jornalistas viram as cenas do comício… mas… não é que as manchetes breaking news da “grande mídia” (legacy media) omitiram o termo atentado?
Bem… quem acompanhou – como eu – as análises de Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel “ao vivo”… foi dormir 4 horas e meia depois com uma boa ideia do que aconteceu lá na Pensilvânia.
Já… quem acordou hoje e procurou as “novas”… corre o risco de cair nas velhas – e velhacas – narrativas da imprensa “oficial”.