Ele é suspeito de induzir investidor a erro. Mais sete são investigados.
Deu n’O Globo de 25/08/2014 (P. 16).
COMENTÁRIO
Segundo a revista Veja, 23/08 nas bancas, informações do processo da CVM (aberto em 16/06/2014) dão conta de que “os investigados são suspeitos de não divulgar ‘informações verdadeiras, completas e consistentes’ que podem induzir o investidor a erro”.
Este é – também – o aspecto central da atuação deste OCI.
E o escopo da comunicação que abrangemos em nossas análises vai muito além daquela (financeira) típica da CVM e do mercado de capitais. Afinal, não só “investidores” (muito informados, muito “antenados”, “… que não eram bordadeiras da cruz vermelha…” conforme disse o advogado Sérgio Bermudes sobre o processo, podem ser induzidos a erro por não divulgação de “informações verdadeiras, completas e consistentes”, mas também o cidadão comum, que já foi convidado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, por exemplo, a mudar-se para a Suíça “… se não quer ver pobres do outro lado da rua onde mora”, 0u a deixar o carro em casa e usar o Metrô da Linha 2 – algo que se atendido pela população “motorizada” daqueles bairros (público-alvo da “mensagem” do prefeito) traria pânico, tumulto e, certamente, feridos – “… porque demolimos a perimetral e acabamos com as vagas de estacionamento do centro do Rio”.
Comunicação enganosa? Não. Comunicação criminosa.
Onde fica a responsabilidade?
Este OCI considera que autoridades públicas, líderes empresariais e gestores com acesso à mídia em geral DEVEM, de maneira irrecorrível, ter mais cuidado com o que dizem aos cidadãos por meio da imprensa. Há uma legislação que regula a área da comunicação institucional (a Lei 5.377/1967), e esta exige um responsável técnico (RT), justamente o perfil devidamente formado para alertar autoridades boquirrotas quanto aos riscos que uma comunicação errônea, enviesada ou incompleta pode trazer aos seus receptores.