A conta não fecha.

Deu hoje n’O Globo (P. 2), na coluna ‘Poder em jogo’ de Lydia Medeiros:

A conta não fecha… Ou o governo cobra mal, ou as empresas sabem driblar muito bem os fiscais…

LINK – http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2017/10/conta-nao-fecha-13-10-2017.html

COMENTÁRIO

Impunidade é isto!

Não é a primeira vez que este OCI trata da questão do verdadeiro tabu existente no Brasil quando o tema é fiscalização. E os eloquentes dados desta matéria de hoje confirmam a ‘aura mítica’ da função de fiscalizar-se qualquer coisa no país. As chamadas autoridades – quais quer autoridades – são sistematicamente desrespeitadas. Elas, em tese, trabalham pela cidadania, pela sociedade, fiscalizando e punindo alguns indivíduos (pessoa física ou jurídica) que atentam contra a coletividade. Mas num país às avessas, pagar multas, ser punido por um malfeito de ordem tributária, ou de conduta digna de registro de infração e punição pecuniária, parece, é passar uma espécie de ‘atestado de otário’.

Enquanto perdurar essa lógica perversa de que o crime compensa, não adianta ostentar ‘título’ de nona, oitava ou sétima economia do mundo… Estaremos condenados ao último lugar em respeito à cidadania – tanto a individual quanto a corporativa.

Sobre Marcondes Neto

Bacharel em Relações Públicas pelo IPCS/UERJ. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, sob a orientação de Margarida Kunsch. Professor e pesquisador da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. Editor do website rrpp.com.br. Secretário-geral do Conrerp / 1a. Região (2010-2012).