Este comercial (clique aqui e veja o vídeo) é uma lição sobre a ‘eficácia relativa’ da propaganda, hoje. Aos iniciados, talvez – assim como naquela da XP ‘Investimentos’ em que o ator Murilo Benício diz que vamos conhecer seu lado empresário, ‘investidor’. Aos não iniciados, o reclame passa batido, ninguém se dá conta do ‘script’ absurdo.
Investimento, nesses dois casos – atualmente ‘no ar’ em nossa TV – é eufemismo para usura, dado que a única coisa que se espera (‘e que este banco faz’ – como diz o moço aí embaixo, no comercial) é ganhar dinheiro com a rolagem da inimaginável (para os mortais comuns, pelo menos) dívida pública brasileira.
Enquanto os EUA pagam 1% de juro ao ano a quem compra seus títulos de dívida pública, o Brasil remunera o mesmo 1%, mas ao mês!
É de se perguntar: – Quem é o país rico? E também: – Cadê o lado ‘empresário’ daquele ator global. Ah… ele empresaria a banca… é mais um agente da espoliação daqueles que pagam 10% de juros ao mês no país campeão global de ‘spread’ bancário, de tarifas e de juros.
BRASIL: PÁTRIA DO ‘ME ENGANA QUE EU GOSTO’.