Transição de carreira e a felicidade embutida. Por Lilian Flaitt.

Sou afeita a filosofia, ainda engatinho nas teorias, mas já li alguns pensadores antigos e aqueles que são facilitadores desses pensamentos, como o professor Clóvis de Barros Filho01.

Gosto do jeito único que ele exemplifica teorias tão complexas. E me vejo como exemplo de vida que não valia a pena ser vivida. Mas quero tomar liberdade nesta temática do brilhante professor e dizer porque isso tem sentido neste momento no qual me encontro e compartilhar meus anseios – já que acredito que compartilhar não é mais o futuro, é o presente; vivemos a era do compartilhamento.

Pressuponho que uma vida que vale a pena ser vivida é aquela que você acorda disposto sendo segunda-feira ou sendo domingo e tendo tanta coisa para resolver, não fazendo diferença se é de manhã, de tarde ou de madrugada.

A vida que vale é aquela em que o equilíbrio chega para dizer que tudo está bem se você trocou o domingo pela quarta-feira. Vale se você acreditar… mesmo que ninguém acredite. Que pareça maluquice para os outros, mas que faça sentido pra você.

A vida que vale a pena ser vivida é a vida que a gente escolhe e que nos faz felizes todos os dias.

O que nos torna únicos é a nossa capacidade de saber expressar as próprias verdades. Contar histórias, criar nosso caminho, protagonizar a vida.

Estou em processo de transição de carreira e sem dinheiro no bolso, com contas a pagar e uma felicidade que transborda… mas isso nunca fez tanto sentido em minha vida, como faz agora. Me sinto completa já que hoje vivo uma vida que vale a pena ser vivida.

Um motor só pode girar se tiver todas as peças e engrenagens funcionando perfeitamente. Eu sempre fui feliz em todos os outros setores da minha vida mas, profissionalmente, não sentia minha contribuição, meu pertencimento. Era – por assim dizer – uma carreira fracassada… E este é o exemplo de uma vida sorumbática, triste e que não valia a pena ser vivida.

Não tenho todas as verdades, tenho as minhas. Mas gosto de acabar com alguma indicação… e só as leve se fizer sentido. Demore o tempo que for… Tem gente que se encontrou com 70 anos… Não desista de você, não desista de se sentir completo.

Protagonize-se!

Deixo link para um trecho de palestra do professor, no qual ele expõe essa temática – https://www.youtube.com/watch?v=aagiDeAXyjA

Lilian Flaitt é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru, estado de São Paulo.