Ou… O desafio de relacionar-se e vender em tempos de TI, IA e pós-pandemia.
Esses acontecimentos revolucionariamente inovadores abalaram desastrosamente a beleza, a riqueza, o charme, o mistério, o requinte, a elegância do relacionar-se; a vibração, o encantamento, a curiosidade, a ousadia genuína, o tempo de conexão emocional saudável e o ritmo – quase uma dança rica em adereços da negociação que encanta a todos com seu resultado satisfatório do vender.
O ritmo do bem-viver e os ritos das conexões humanas que importam à sua salutar existência foram atrapalhados pela TI, pela IA e atropelados pela pandemia.
Disso resultam os desafios atuais de comunicação interpessoal relacional e, dentre eles, uma saturação rápida de inovações; repetições robóticas extenuantes enchendo caixas de e-mails e virando spam; ausência, resistência e intolerância a conexões dialógicas por meios de mensagens como WS; e uma necessidade imensurável de, como cliente, sentir-se humano, participante, pertencente e importante em sua experiência, porém desconsiderado em sua real necessidade: a boa escuta, a reflexão, o tempo de decisão, o processo de realização celebrado, o saudoso resgate das memórias afetivas da experiência vivida.
Vender mais e melhor é o desafio no qual a consequência deste resultado implica na capacidade de saber simplesmente resgatar o valor real e genuíno do relacionar-se.
E o desafio é: como superar a saturação mecanicista dos relacionamentos carregados do uso indiscriminado e abusivo da PNL nas vendas, e restaurar a conexão humana prazerosa e genuína, na qual a venda é a consequência espontânea do próprio ato de vender?
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Paula Alves é relações-públicas, analista, especialista e estrategista em Comunicação Institucional Organizacional Integrada. Desenvolve funções como endomarketing, employer branding, compliance, governança e gestão comercial.