Mulheres inspiradoras! Por Laize Barros.

O verdadeiro destino de uma mulher é a liberdade. (Raquel de Queiroz).

Mulher é desdobrável. Eu sou. (Adélia Prado).

Sou mulher feita de poesia… nasci tem pouco tempo, depois de perceber que a vida só precisa fazer sentido do lado de dentro. (Cláudia Quintana).

Tenho fases, como a Lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua… (Cecília Meireles).

Agora é a própria mulher que se desembrulha, se explica. (Lygia Fagundes Telles).

Seremos eternos, mas estamos preparados? (Lygia da Veiga Pereira).

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa – uma mulher. (Lya Luft).

As mulheres podem e devem ser quem elas desejarem ser! Podem ser poetas, médica poeta, cientista geneticista, escritora, dona de casa, como as que homenageio aqui. Quem são estas mulheres? Quais são suas histórias de vida? Foram pioneiras, tiveram desafios a enfrentar por serem mulheres? Suas histórias de vida marcaram quem foram ou são hoje?

As mulheres podem e devem ser o que elas desejam ser! Mas nem todos os pais e pasmem, professores apoiam as escolhas das mulheres.

As brasileiras Luciana Leite e Luisa Dile-Viegas, desde crianças amavam a Terra, a natureza. Luciana ouviu que “ser bióloga era um desperdício para sua inteligência”, “Que era melhor estudar medicina” – pois assim ganharia mais e viveria melhor, com mais estabilidade, disseram.

Luisa Diele-Viegas, embora apoiada pelos pais, foi desanimada em sua primeira aula de Zoologia ao ouvir o professor dizer “Se vocês estão aqui para ganhar dinheiro, podem ir embora. Se é para desfrutar, boa sorte!”, disse o professor.

Mas elas seguiram em frente! Hoje fazem pós-doutorado em Biologia, realizam pesquisas sobre a influência de pais e professores nas escolhas profissionais de meninas e criaram a “Rede Mulheres na Ciência”, Rede bit.ly/RedeKunhaAse

A discriminação de mulheres exercendo determinadas profissões ou cargos pode ser considerada sexismo, um preconceito baseado no gênero ou sexo de uma pessoa e que afeta mais mulheres e meninas.

Devemos a este tipo de preconceito, não apenas o impedimento de escolhas profissionais mais genuínas por parte das jovens, mas também do crescimento na carreira de profissionais do sexo feminino. No Brasil, mulheres estudam mais e têm renda 41,5% menor que os homens, relata pesquisa da ONU de 2019.

A mudança deste cenário passa pela implantação de Políticas Públicas, como a BNCC para o Ensino Médio, que visa implantar como trilha de aprendizagem Projetos de Vida para os jovens e fundamentalmente pela maior participação de mulheres na Política.

O sexismo e demais barreiras dependem de uma profunda transformação social e cultural que apenas iniciamos, modelos de mulheres inspiradoras, como as citadas aqui, são exemplares para que mais meninas sintam-se acolhidas e livres para escolher seu futuro.

Jovens e seniors precisam sentir-se apoiados na construção do Projetos de Vida para vencer preconceitos e barreiras.

Todos precisamos de um espaço sem julgamentos ou comparações para falar de nossos medos e angústias para cumprirmos a jornada de autodesenvolvimento e respondermos para nós mesmos as questões:

– Pelo que eu sou realmente apaixonado?
– O que move minha “roda da fortuna”? Reconhecimento? Ter bens e sucesso?
– O que posso entregar ao mundo para torná-lo um lugar melhor para vivermos?
– Espaços para uma escuta para você escrever ou (re)escrever sua história. Para verificar as repetições e padrões, entender as escolhas, lembrar da infância e do que mais gostava de fazer… e voltar a fazer como um trabalho.

Valorizar a própria história pode ser um diferencial tanto na hora das escolhas como no crescimento profissional.

Te convido a inspirar mais mulheres compartilhando este artigo.

Se desejar ler a reportagem completa das 2 biólogas citadas aqui, acesse o link – https://bit.ly/33KwJkC

Sou Laize de Barros. Ajudo pessoas a criar futuros possíveis. Se você quer saber mais sobre como alinhar sua história de vida à criação de um projeto de vida e carreira, me procure para mentorias. Sou psicóloga e Mestre em Educação (USP), professora universitária e facilitadora certificada para uso de ferramentas de diálogo. Nas horas vagas, padeira e escritora de histórias de vida, as minhas e as que espio nas janelas da vida.