Mídia programática 'in-stream' ao vivo estreia no Brasil.

Mídia programática in-stream ao vivo estreia com Weach.

Primeira plataforma de live ads da América Latina é comercializada pela Weach, conectando anunciantes com streamers e possibilitando gerenciar anúncios customizados dentro de lives.

Desde a explosão no número de transmissões ao vivo durante o lockdown – que impactou tanto a área de entretenimento com shows de artistas, influenciadores gamers e podcasts, até a movimentação de negócios, como é o caso das live commerces – o mercado publicitário busca amadurecer suas estratégias a fim de encontrar o melhor caminho para utilização desse formato de mídia. Entretanto, até então, para levar seus produtos para dentro das transmissões, era necessário ser um patrocinador de cada live, um caminho caro e não muito simples, uma vez que passava pela triangulação com a agência de marketing de influência responsável pelas campanhas envolvendo determinado influenciador. E foi neste gargalo que uma plataforma chamou a atenção do CEO da Weach Group, empresa de marketing de performance, que decidiu trazer para o seu portfólio uma nova forma de estar presente neste formato de maneira programática.

As plataformas de streaming vêm em uma crescente mesmo antes da crise sanitária – que, claro, catalisou de forma exponencial a quantidade de usuários; assim como aconteceu com os chamados live streamings, ou seja, transmissões contínuas feitas em tempo real à gravação. Segundo pesquisa realizada pela Capterra, o consumo de podcasts e lives no Brasil cresceu cerca de 88% na pandemia, sendo os formatos em vídeo a opção preferida dos pesquisados, com 91% deles afirmando gastar horas regulares com este tipo de conteúdo. Importante ressaltar que estes ambientes possuem uma audiência qualificada e altamente engajada, que busca consumir conteúdos de interesse e despende tempo e atenção às mensagens passadas pelos streamers.

Somado a isso temos a quantidade de espectadores que estas transmissões em grandes canais reúnem – que chega a ser maior até do que de algumas emissoras de televisão – como, por exemplo, as transmissões ao vivo da seleção brasileira na Copa do Mundo, do streamer Casimiro, que quebraram recordes de visualizações simultâneas do YouTube no Brasil em sequência, jogo após jogo. A última partida, contra a Croácia, reuniu mais de 6 milhões de aparelhos conectados, se tornando a live streamer mais vista na história do país – e a segunda maior do mundo. Fatores como estes vêm fazendo brilhar os olhos de marcas e agências para o formato.

O novo produto da Weach é uma plataforma de mídia programática que reúne marcas, agências, estúdios e criadores de transmissões ao vivo hospedados no YouTube, Twitch e Trovo. No aplicativo, os publishers conseguem planejar o orçamento, alcance e CTR das campanhas individualmente, além de poder conduzir pesquisas de brand lift diretamente no chat das lives e ter acesso a relatórios detalhados para cada posicionamento de marca. Do lado dos streamers, é possível acessar os criativos de anúncios – que podem vir em formatos de display, vídeo, picture in picture, leader board ou full screen – das empresas interessadas em sua audiência e determinar quais anunciantes desejam ter em sua live.

Para Daniel Kaminitz, CEO da Weach, a possibilidade de comprar a audiência e não o placement na transmissão, dessa forma programática, torna o contexto do anúncio muito mais eficiente. “Outro ponto muito interessante na ferramenta é o brand safety. Uma vez que o próprio streamer escolhe aquela campanha e dá o aval para a marca, vê que tem sinergia com o conteúdo e a audiência dele, isso traz mais segurança de engajamento para as marcas”, afirma.

“Esse formato tem uma audiência diferente de outros canais, então entramos em universo com novas expectativas, alcances muito maiores e formatos mais inteligentes e interativos dentro do target. As marcas têm a oportunidade de falar com o point of market entry nesse formato. Inicia-se uma conversa com um público jovem na linguagem e canal deles, o que é um grande diferencial e pode garantir um futuro para a marca, com uma extensão no ciclo de vida de produtos, por exemplo”, conclui Kaminitz.