Jornalistas do Brasil: simplifiquem-se. Por Roberta Hoshiguti.

O Jornalismo é um dos principais pilares da Comunicação Social.

Comunicação, de comunicar-se. De passar uma mensagem. É conhecimento geral: uma mensagem só cumpre a sua função se o receptor entendê-la.

Social, de pertencente ou relativo à sociedade.

Lembrado o conceito, o destaque para a função social do Jornalismo; de informar, de introduzir tendências, de formar ideias, de questionar, dentre muitas outras. No entanto, sendo o papel do Jornalismo atingir as massas com todos esses e outros conceitos, por que é que a profissão tornou-se tão elitizada, prezando por palavras rebuscadas, recheando-se de estrangeirismos e discutindo quase que somente sobre ideais que são distantes à maioria da população?

Há tempos que o Jornalismo, quase que em seu todo, apenas conversa com uma elite intelectual. O profissional parece se importar mais com o próprio status do que com a função essencial da classe: entregar informação a todos.

Pois bem; o seu jornalismo está baseado em afirmar os seus conceitos – destinado a pessoas que já pensam como você, que tiveram as mesmas oportunidades de estudo e que portanto seguem uma linha mais ou menos parecida de pensamento -, ou o seu jornalismo está sendo feito para que o brasileiro médio, menos estudado que você, com opiniões formadas a partir de boatos, fake news ou fofocas por aí, tenha acesso a um esclarecimento?

Roberta Hoshiguti é formanda em Jornalismo pela UFPR. Redatora em agência de publicidade, gosta de tudo o que envolva Comunicação. Não sabe se gosta mais de fotografar ou de ser fotografada – passa horas editando fotos e vídeos. ‘Mãe’ do ‘Curitiba Content’, projeto de Comunicação que promove personagens da cena curitibana.