Entender um consumidor complexo e exigente é um desafio mesmo para as grandes marcas.

As marcas continuam a acelerar suas capacidades digitais e estão investindo 72,2% de seu marketing em diferentes canais digitais (Talk Inc).

É preciso entender o ambiente externo para fortalecer o ambiente interno. (Imagem: Unsplash).

Para atender às expectativas de crescimento, as empresas estão fortalecendo o seu papel e adequando os seus comportamentos para se tornarem mais focadas, a fim de evoluir no atendimento aos seus clientes. Para encarar as novas tendências, as equipes estão se tornando cada vez mais especialistas em entender o comportamento do consumidor e o cenário competitivo, levando em consideração o desempenho histórico dos negócios, sendo um desafio até para as grandes marcas.

Em 2021, cenário pandêmico, a edição do relatório Global Market Research da ESOMAR 2021 mostrou que as empresas adaptaram seus processos, parecia evidente que os métodos habilitados para tecnologia e a pesquisa remota (como pesquisas online que surgiram em 2020) continuaram sendo escolhas populares. Os métodos quantitativos perderam um ponto percentual e representaram 65% de toda a atividade industrial. Os métodos qualitativos voltaram com força, ganhando 4 pontos percentuais para representar 14% do faturamento.

De acordo com a Pesquisa Gartner CMO Spend 2021, as marcas continuam a acelerar suas capacidades digitais e estão investindo 72,2% de seu marketing em diferentes canais digitais.

Mas, infelizmente, ainda existe muito desalinhamento entre a realidade vivida pelas pessoas e aquilo que as marcas pregam em suas campanhas publicitárias e em seus lançamentos de produtos e serviços. Esse desalinhamento custa caro, tanto pelo insucesso ocasionado por estratégicas falhas, quanto pelo custo indireto da relação com as pessoas e as marcas.

O comportamento do consumidor e a estratégia precisam caminhar juntos para que todos ganhem: empresa e usuários. “É comum vermos empresas que investem em ferramentas que não são necessárias, por não terem realizado uma pesquisa de comportamento de consumo. Algumas vezes as empresas buscam a pesquisa quando muitos recursos e energia já foram investidos. Um conceito importante a ser considerado é o chamado ‘Consumer Centricity’, ou seja, quando o consumidor é colocado como prioridade, da concepção de novos produtos à campanha de publicidade”, ressalta Carla Mayumi, sócia-fundadora da Talk Inc.

Um planejamento bem estruturado com base em investigação qualitativa e quantitativa mostra as perspectivas das pessoas e quais as suas necessidades reais. “Um aprofundamento dos desejos e dores das pessoas que consomem produtos e serviços sempre traz resultados melhores do que estratégias baseadas em suposições, estereótipos ou planilhas de dados que são só uma parte do conhecimento e que não mostram a complexidade e realidade do mundo”, explica Cristina Brand, sócia-fundadora da Talk Inc.

Cristina Brand cita 5 marcas renomadas que já realizaram pesquisas:

Pepsico: pesquisa realizada pela Talk Inc visitou o Centro-Oeste do Brasil, revelando hábitos e características regionais e desenhando oportunidades baseadas na realidade da região, ainda pouco investigada em estudos das empresas em geral.

Quinto Andar: a pesquisa realizada para a empresa investigou o morar pós-pandemia, mudanças comportamentais, trazendo insights que serviram para o novo posicionamento e melhorias na experiência dos usuários.

Heineken: por dois anos consecutivos, a Talk Inc tem sido responsável por prover tendências e cases práticos que trazem inspiração para a equipe de marketing e agências da marca Heineken, através de linguagem e canais inovadores.

Dasa: com a pandemia vieram inúmeras mudanças na forma como as pessoas entendem saúde e bem estar. A pesquisa realizada pela Talk Inc ajudou a Dasa a entender novos hábitos e comportamentos que nasceram desse momento único que vivemos como sociedade.

A Talk Inc já desenvolveu projetos e pesquisas para Itaú, Heineken, Pepsico, Uber, Grupo SBF, B3, Dasa, UHG, Grupo Nima, entre outros. É uma empresa gerida por mulheres em que o norte constitui-se de pesquisas de tendências e pesquisas sociais provando que ciências sociais e tecnologias podem se unir e entregar um mundo melhor.