Uma fala prosaica do jornalista Ricardo Boechat na rádio Band News FM, ontem, dá-me o chamado (por eles, coleguinhas) ‘gancho’ para este ‘post’. Posso parecer mais antipático do que já me consideram, mas a experiência da idade libera-me da ‘malaise’.
Boechat disse que o aplicativo Waze ‘devia’ dar mais alertas de segurança sobre áreas perigosas em que motoristas de fora do Rio de Janeiro podem embrenhar-se sem saber ao seguir cegamente as instruções do robô georreferenciado.
Como é que é?
Vamos, então, às 5 perguntinhas básicas da reportagem:
O que é Waze? Como Waze funciona? Onde ‘fica’ a sede do Waze? Quem gere Waze? Por que Waze ‘devia’ dar mais alertas? E como Waze faria isto?
Comecemos pela última indagação – o ‘como’ -, que leva a outras.
O Waze assinaria um convênio com a CET-Rio?
O Waze faria um acordo com o BOPE?
O Waze alugaria uma frota de helicópteros e drones?
Para tal, aumentaria seu custo?
Mas se Waze é ‘de grátis’, cobraria como – uma vez que está baseado em ‘inputs’ indiscriminados de motoristas conectados?
E se todo mundo ‘alimenta’ Waze, como garantir que a bandidagem também não o faça com o fito de atrair potenciais vítimas?
Como dito no título, o Brasil está mesmo doente, muito doente.