ALERJ 2014 - outra propaganda cara, inútil e mentirosa.

Alerj

E também um caso de polícia, talvez.

No apagar das luzes do governo estadual – e no limite, deadline, para aumento de gastos em ano eleitoral, Luiz Fernando Pezão (candidato a governador do estado do Rio de Janeiro) envia dezenas de “projetos” de reajuste de salários de “n” categorias do funcionalismo estadual para a “aprovação” da Assembleia Legislativa (Alerj).

A casa tem funcionado diariamente (!) e até altas horas da noite, com várias sessões deliberativas a cada jornada, para que todo o “pacote” seja “analisado” e “aprovado”. Um verdadeiro “rolo compressor” que o governo de plantão – que tem ampla maioria de parlamentares entre os mais de dez partidos “coligados” (essa doença de nosso sistema executivo-imperial-de-coalizão) – passa sobre o poder legislativo para dar um verniz de legalidade a um genuíno “programa de bondades” milimetricamente calculado para angariar votos em outubro.

E – pior – a Alerj publica como “projeto de marketing” (doença crônica da nossa mídia), com o alarde de 4 páginas (de custo impublicável e opaco ao contribuinte), um informe publicitário (vide imagem acima) inútil (porque não informa mais do que aquilo que o noticiário já fez, amplamente) e mentiroso, pois a Alerj não “entrou em campo” coisa nenhuma. E nem fez seu trabalho, pois como poder legislativo não deveria apenas carimbar as atitudes discricionárias do poder executivo. E às vésperas da campanha eleitoral.

Quanto custou essa farra demagógico-midiática da Alerj? Vamos ser transparentes?